29 de março de 2024 04:16

Pesquisadores da UFSJ e UFJF estudam padrão das mutações do novo coronavírus

A parceria das duas instituições analisaram dados relacionados ao combate à pandemia e efeitos da vacinação

Pesquisadores e professores das universidades federais de São João del Rei (UFSJ) e Juiz de Fora (UFJF) realizaram uma pesquisa para entender o padrão de comportamento das variantes do novo coronavírus, no Brasil, na África do Sul e na Alemanha.

No trabalho, foram analisados dados relacionados ao combate à pandemia da Covid-19, que investiga os efeitos de vacinação combinados à cobertura vacinal, transmissão, letalidade e reinfecção da variante ômicron nos cenários epidemiológicos

De acordo com a professora da UFSJ, Carolina Xavier, os trabalhos mostram o padrão de comportamento das variantes e os impactos, como efetividade da vacinação, taxa de reinfecção, letalidade, entre outros. “Tudo isso usando um modelo matemático epidemiológico criado pelo grupo e ajustado via algoritmos de inteligência computacional”, explicou.

Ao considerarem o número de possíveis indivíduos que poderiam ser infectados novamente, os pesquisadores puderam chegar a dados que correspondiam aos divulgados pelas autoridades nacionais de saúde. Segundo os pesquisadores , esse é um demonstrativo de como o modelo desenvolvido é uma ferramenta de importância para órgãos governamentais e autoridades sanitárias.

O resultado da pesquisa mostrou que o contágio desenfreado da variante ômicron significou, em muitos países, um ressurgimento da pandemia, após meses de queda no número de casos e mortes.

A pesquisa aponta, ainda, que países com baixas coberturas vacinais sofreram um impacto muito maior no número de casos e mortes pela doença. O estudo também mostrou que pessoas não vacinadas têm três a quatro vezes mais chances de óbito pela doença do que aquelas que se vacinaram.

Os pesquisadores explicam que, diante das análises realizadas no estudo que avaliou as consequências da variante delta, foi possível observar uma relação importante entre a perda natural de imunidade e o aumento de infecções na população.

Com informações: G1

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