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“A saúde vai de mal a pior”, dispara a Vereadora Damires Rinarlly

Mais uma vez, a saúde voltou ao centro das discussões na sessão da Câmara de Lafaiete nesta semana. A Vereadora Damires Rinarlly (PV) desencadeou um amplo debate após apresentar um requerimento sobre a estrutura precária, mobiliário deteriorado, em especial do PSF, do Bairro Fonte Grande, como também a recorrente falta de médicos nas unidades de saúde de Santa Maria e Santa Matilde e falta de insumos como fita para medir glicose. “As estruturas estão precárias e precisamos investir na atenção básica. O poder público precisa ter mais atenção a nossa saúde. No Bairro Santa Efigênia, o PSF funciona em uma casa que não oferece condições de trabalho e atendimento. Agora há pouco fiquei sabendo que não há otoscópio para exames de ouvido. Nossa saúde vai de mal a pior”, pontuou.
Pastor Angelino (PP) emendou as críticas de sua colega de parlamento e desaprovou a situação da saúde em Lafaiete. “As reclamações são constantes e há uma morosidade em buscar uma solução. Mas precisamos do mínimo para atender nossos cidadãos. Sentimos por onde visitamos nossas estruturas uma total falta de respeito com o usuário do sistema público de saúde em nossa cidade.”
“Esse assunto de saúde é recorrente o povo sofrendo. Até quando vamos ficar aqui esperando uma solução? As reclamações são as mesmas”, atacou Giuseppe Laporte (MDB).

“Desde que entrei nesta Casa não tem uma sessão que saúde que não criticamos o setor. É a policlínica, são os PSF’s e tantas mazelas que assolam os lafaietenses. Falam em solução, nas e os resultados não chegam ao cidadão. Falta bucha de torneira, bebedor estragado, etc. Vejo que falta organização, mas enquanto estiver nesta cadeira não vou desistir”, assinalou Vado Silva (DC).
O Vereador Sandro José (PROS) insistiu na valorização profissional e melhor remuneração para os médicos dos PSF’s. “De nada adianta um prédio bonito se não há profissionais para exercer o trabalho. É inviável para um médico trabalhar por 8 horas ao dia pelo atual salário pago pela prefeitura. Vamos continuar perdendo profissionais para outras cidades”, apontou.
João Paulo criticou a lentidão do Governo Municipal. “Tem um projeto nesta Casa desde março de aumento salarial dos médicos. Pedimos uma diligência para entendermos melhor o projeto. Já se passaram 60 dias e prefeitura e nada. Deveriam responder isso rápido. Quando precisam deste legislativo, a gente se reúne aos finais de semanas, fazemos sessões extraordinárias para agilizar as votações. Ao contrário, o município é lento. Falta mesmo planejamento”, finalizou o Líder do Governo não poupando críticas.

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