Nas duas últimas legislaturas o assunto mais recorrente foi a implementação da reforma fundiária. De lá para cá, um pequeno avanço mas não o necessário o suficiente diante de mais de 20 mil famílias sem a titularidades de suas casas.
Nos últimos 2 anos, as estruturas precárias dos postos de saúde e de escolas alimentam os discursos dos vereadores e as cobranças são intensas a cada sessão. “A gente percebe que nossas cobranças não surtem efeitos. Todas as sessões o assunto é o mesmo. Escolas precisando e as sedes de postos de saúde sem a estrutura adequada para atender os pacientes. Até quando vamos conviver com esta situação? Faltam planejamento e organização”, pontuou o Vereador Vado Silva (DC).
Os requerimentos sucessivos do tema deixam inconformados os vereadores diante das cobranças populares. “A nossa educação pede socorro”, bradou em alto tom o Vereador Erivelton Jayme (Patriota), ao solicitar informações sobre interrupção das aulas na Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca devido a um rompimento de uma rede de esgoto, cobrando incisivamente a urgente obra no educandário. “Na semana passada o Instituto Sonho de Rua promoveu um evento para as crianças na escola do CAIC e tive que pagar um valor simbólico a um vizinho para puxar energia já que a escola não aguentava a carga”, comentou.
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“Tem uma rachadura nesta escola que tem mais de 6 anos. Acredito até que tenha até aumentado o tamanho”, pontuou Pedro Américo (PT).
A Vereadora Damires Rinarlly (PV) relatou que são constantes as fiscalizações nas escolas e demandas são encaminhadas a solução a Secretaria de Educação. Ele citou também a falta de acessibilidade e estrutura precárias de escolas, como no Paulo VI e na Olavo Mendes Brandão. “Precisamos tomar medidas severas rem relação a parte física das escolas. Não tem equipamentos, não tem xerox, não tem professores, não tem estrutura. Nossa educação pede socorro”, disparou.
Pastor Angelino (PP) lamentou a lentidão na busca de uma solução. “Infelizmente nada funciona e tudo esbarra na questão de licitação. Até parece piada. Levamos as demandas da população e somos a voz do povo, mas pouco é atendido”, alfinetou. “Falta atitude”, provocou Vado Silva.
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