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Sem execução de obras, Vereador André Menezes defende fim do orçamento impositivo

Desde 2020, os vereadores de Lafaiete dispõem de um instrumento que permite apresentar emendas na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município. O Orçamento Impositivo estabelece um valor em torno de R$110 mil ao ano para cada um dos 13 vereadores destinarem recursos obras e serviços dependendo das demandas de suas bases e de seus projetos em diversas áreas de atuação.

Em 2020, toda a soma do Orçamento Impositivo, algo em torno de R$2,5 milhões foram referenciados, em consenso entre os parlamentares municipais, ao combate ao coronavírus.

Porém neste ano, os valores foram direcionados a obras e implementação de projetos em diversos setores, porém a chiadeira geral nos bastidores e nos discursos é que até o momento as emendas não foram cumpridas.

Em diversas sessões, os vereadores demostram insatisfação com a lentidão em implementar as indicações previstas no orçamento e 2022 e quase não há mais tempo hábil na execução do orçamento impositivo. Parte dos recursos disponíveis foi direcionado para zerar a demanda reprimida na área de saúde em exames e cirurgias.

“Desde o início eu fui contra o orçamento impositivo. Isso porque há burocracia e lentidão internas. A gente indica e nada acontece, como no meu caso que direcionei para a reforma do telhado de uma escola. Acaba que a gente promete, a obra não é executada e ficamos mal com a população. Tudo recai sobre nossas costas. Por isso defendo o fim do orçamento impositivo pelo descumprimento pelo Executivo”, argumentou André Menezes.

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