Ele foi atropelado pela influenciadora e cantora Júlia Reis
Itabirito (Região Central de Minas) – O senhor Agostinho Ascenção da Silva (de 86 anos) morreu após diversas complicações de saúde que vieram depois que ele foi atropelado, na porta de sua casa no bairro Santo Antônio, pela cantora e influencer Júlia Reis – que tem mais de 9.000 seguidores só no Instagram.
O acidente foi na última sexta-feira (14/10). A vítima foi transferida em estado gravíssimo para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, mas não resistiu. O caso ganhou repercussão no site G1 e na TV Globo Minas. Contudo, o caso foi noticiado primeiramente pelo site Sou Notícia, de Itabirito.
Segundo o G1, em matéria publicada ontem (18/10), com base no que disseram parentes do senhor Agostinho, “apesar de ter se colocado à disposição da família, ela (Júlia Reis) e sua assessoria não entraram em contato para tomar conhecimento do estado de saúde de Agostinho e oferecer o suporte anunciado nas redes sociais”.
Ao G1, a assessoria da cantora informou, hoje (19/10), que “conforme será comprovado posteriormente, a família do Sr. Agostinho se recusa a responder às tentativas de contato por meio do WhatsApp”.
Em nota enviada ao G1 a assessoria da cantora divulgou:
“É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do Senhor Agostinho Ascenção da Silva, de 86 anos. A todo momento, a cantora Júlia Reis esteve solidária à família e, reitera, que se mantém à disposição para prestar todo auxílio que se fizer necessário”.
Inquérito
A Polícia Civil (PC) instaurou inquérito para apurar o caso. “Na ocasião, a Polícia Militar realizou o teste com etilômetro e deu negativo. Não houve conduzidos à Delegacia de Plantão. A causa e circunstâncias do atropelamento serão investigadas”, informou a PC .
O acidente
O idoso costumava ficar na calçada, em frente à casa onde morava, no bairro Santo Antônio. O filho do senhor Agostinho, Nilson Ribeiro da Silva, viu a vítima já prensada entre o carro e um obstáculo de concreto.
Nilson também contou que Júlia tentou sair com o carro e gritou “calma, moço!” repetidas vezes.
Nilson e outras testemunhas arrastaram o carro, quando a vítima foi liberada. A Brigada Municipal encaminhou Agostinho para a UPA de Itabirito, mas, por conta da gravidade do seu quadro de saúde, ele teve de ser transferido para BH.
Júlia contou aos militares que tentou desviar de uma criança, de 2 anos, que saiu da calçada em direção ao asfalto. Ela ainda afirmou que a mãe da criança a pegou pelo braço. A motorista disse não se lembrar do que aconteceu na sequência, tendo perdido a consciência e só acordando com os gritos de Nilson.
Matéria feita com base em informação do site G1.
FONTE RADAR GERAL
