28 de abril de 2024 01:58

Posse do presidente da República terá nova data? Entenda mudanças

Confira a data de posse do novo presidente eleito e saiba ainda quando os governadores escolhidos pelos estados serão nomeados ao cargo.

A posse do novo presidente da República eleito já tem data marcada: dia 1º de janeiro de 2023, que vai cair em um domingo. No entanto, a tradição deve mudar em breve graças a uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pelo Senado.

A alteração está prevista para vigorar em 2027, evitando que seja aberto precedente de prorrogar mandatos já em andamento. A proposta foi aprovada pela Câmara e segue para sua promulgação. No caso dos governadores, a posse está marcada para os dias 5 e 6 de janeiro.

Com uma votação acirrada, o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu neste domingo, 30, o 2º turno das eleições 2022, com 50,68% dos votos. A vitória do petista foi impulsionada devido a enorme quantidade de votos na região Nordeste e Norte, enquanto Bolsonaro foi destaque no Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Como a PEC segue em tramitação, para a próxima posse segue tudo como esperado, ou seja, no 1º dia de 2023. Já a partir do próximo mandato de presidente, as cerimônias acontecerão no dia 5 de janeiro.

Salário de presidente

Segundo dados do Portal da Transparência, ao ser eleito o próximo presidente, Lula receberá mensalmente R$ 31 mil brutos por mês. Considerando os descontos obrigatórios, a quantia vai para R$ 24 mil. Apenas 1% da população brasileira recebe ganhos nesta média.

Apesar da cifra, o salário para presidente no Brasil ainda é considerado baixo na comparação à remuneração de outros chefes de Estado pelo mundo. No ranking do G20, por exemplo, o país está entre os cinco menos remunerados.

Fazendo um comparativo entre as potências mundiais, o presidente dos Estados Unidos recebe, na conversão em reais, a quantia de R$ 160 mil mensais. Enquanto isso, no Japão, o salário do primeiro ministro é de R$ 87 mil. Já no caso da Argentina, os ganhos são de R$ 29 mil, enquanto no Chile de R$ 43 mil ao seu presidente.

Outros benefícios

Apesar dos ganhos inferiores na comparação com outros países, o chefe do Executivo do Brasil ainda recebe outros benefícios, como plano de saúde e duas moradias em Brasília.

Além disso, o famoso cartão corporativo também passa a fazer parte dos recursos recebidos pelo presidente. Com ele, o mandatário pode bancar despesas como gasolina, gastos em viagens, cuidados com a moradia oficial, alimentação, dentre outros.

Foto: tjncaldas/Shutterstock

FONTE EDITAL CONCURSOS

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