O empréstimo consignado do Auxílio Brasil, concedido aos beneficiários do programa aderido pelo governo Bolsonaro, foi duramente criticado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que com a vitória nas eleições, retomou o Bolsa Família.
No entanto, uma dúvida gerada entre estes beneficiários se trata do perdão da dívida, que seria realizado pelo presidente. Diversos empréstimos foram contratados com o objetivo de quitar as dívidas, contudo, muitas pessoas não conseguiram pagar todas.
Diante disso, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, confirmou que a isenção de dívidas em decorrência do empréstimo consignado está em análise. Além disso, existe a possibilidade de negociar certas dívidas.
Entenda o perdão do consignado do Auxílio Brasil
Nos últimos dias, Dias mencionou as mudanças no Bolsa Família para este ano. Além da atualização no cadastro das famílias e da retirada destas que não cumprem os critérios do programa, o modelo do crédito consignado do antigo Auxílio Brasil foi criticado pelo ministro.
Hoje em dia, o valor total de dívidas com consignado do Auxílio Brasil contam com R$ 8 bilhões. “O presidente está com um grupo de trabalho para outros endividados”, afirma Dias, com base no programa Desenrola, que foi desenvolvido pelo Ministério da Fazenda. Entretanto, o ministro não informou se haverá um perdão da dívida para os beneficiários que não conseguiram pagar o valor total.
Por fim, o empréstimo consignado é benéfico aos bancos, visto que a liberação do pagamento possuía uma garantia com o Estado, como uma via de mão dupla. Vale lembrar que o Ministério da Cidadania havia estabelecido regras, como a limitação dos juros a 3,5% por mês, e mesmo assim, certos bancos não aderiram à medida.
FONTE CANAL CONSULTA PUBLICA