2 de maio de 2024 13:08

Drama sem fim: há 3 dias moradores do Pires convivem com água barrenta e são obrigados a comprar galões para o consumo. Até quando?

Prossegue o drama dos moradores do Bairro Pires, em Congonhas (MG). Desde sexta-feira (3) eles são submetidos a situação constrangedora e agressão aos seus direitos básicos. Nossa reportagem vem acompanhado a realidade vivenciada por mais de 2 mil moradores que estão com água barrenta e com fedor chegando em suas residências e imprópria para o consumo.

Isso porque na sexta-feira, uma adutora da CSN rompeu carreando minério a mina do “boi na brasa” que abastece a comunidade afetando diretamente as atividades rotineiras dos moradores. Para ter acesso água para o consumo, eles são obrigados a comprar o produto cujo preço chega a R$10,00. Na tarde de sábado, a CSN enviou cerca de 350 galões mas insuficiente para abastecer o bairro. “Não aguentamos mais esta situação. Até quando seremos obrigados a conviver com esta água imunda e contaminada. Onde estão as autoridades para proteger nossa saúde e responsabilizar os que provocaram esta situação?”, questionou uma dona de casa.

A situação

Em comunicado enviado a nossa redação, a Assessoria de Imprensa da CSN que a empresa ressalta que mantem diálogo com a população, buscando mitigar o ocorrido”. A nota diz que mineradora e a Copasa já estiveram no local e restauraram a adutora que rachou na tarde de ontem (3/3), no bairro Pires. “A CSN investigará o que causou o dano e já está realizando a limpeza do local”.

A prefeitura

A Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil e Social, informou agora há pouco no Bairro Pires para verificar a situação da água juntamente com a fiscalização municipal. Segundo os representantes, após análise inloco, constataram-se que as operações da empresa CSN Mineração ocasionaram dano na adutora de água. A COPASA e a empresa tomaram as ações cabíveis para solucionar o problema. A fiscalização municipal tomará as devidas providências em relação ao fato ocorrido.

Há mais de uma década o Pires convive com a insegurança hídrica, falta de abastecimento.

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