27 de abril de 2024 19:21

Pé de guerra: vereadores aprovam convocação de secretário e preparam audiência para discutir construção de nova rodoviária

Em uma queda de braços, a Câmara de Lafaiete aprovou a convocação do Secretário Municipal de Administração, Felipe Tavares para participar de audiência pública em que vão discutir o projeto de concessão do terminal e a construção da nova rodoviária. A reunião tem data provável para acontecer para o próximo dia dia 22. A convocação é diferente de convite, já que o citado é obrigado a participar da audiência. O duelo entre João Paulo Pé Quente (União Brasil) e o gestor da pasta, iniciou no dia 1º, na audiência promovida pela Prefeitura na Faculdade de Direito. O Vereador deixou o recinto xingando por não poder participar dos debates. A disputa mobilizou os demais vereadores que passaram a tecer críticas mais virulentas ao secretário.

“Ao contrário da audiência realizada pela Prefeitura, na qual fomos cerceados, aqui nesta Casa todos terão direito de opinar, questionar e sugerir. Uma matéria desta monta não pode ser decidida em gabinetes. Que a população seja ouvida e a vontade de um secretário não pode se sobrepor aos interesses coletivos”, comentou João Paulo, frisando que o projeto “já estaria decidido”. “Porque o departamento municipal de trânsito, pela sua importante nas discussões, não foi convidado a participar dos debates?”, questionou.

“Que o secretário venha a esta Casa explicar diversas dúvidas que pairam em Lafaiete em torno da concessão e nova rodoviária. Ao invés de convidar que ele seja convocado”, sugeriu Sandro José (Mais Brasil). O Vereador André Menezes (PL) opinou que a concessão chega em um momento em que a cidade está discutindo a atualização do Plano Diretor do Plano de Mobilidade Urbana. “Seria prudente discutir estes projetos em primeiro plano. Não sou contra o progresso”.

“Acho que a cidade tem outras prioridades como a saúde, a educação e tantas mazelas que assolam nossa cidade. Temos bairros ainda que sequer tem rede de esgoto e esta situação uma afronta dos direitos humanos”, frisou Erivelton Jayme (Mais Brasil).

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