Hoje completa uma semana que os mais de 2 mil moradores do Bairro Pires, em Congonhas (MG), vivem o drama de saúdem pública com a água barrenta e carregada de pó de minério que chega às suas casas. A comunidade A comunidade é submetida a situação constrangedora e agressão aos seus direitos básicos. Nossa reportagem vem acompanhado a realidade vivenciada pelos moradores com a água com fedor chegando nas torneiras e imprópria para o consumo. O problema persiste sem uma solução. São idosos e recém nascidos, comunidade mais vulnerável, que dependem diretamente de água de qualidade.
A solução é comprar o galão de água no comércio local para usar na alimentação e higiene. “É um descaso e uma afronta a nossa comunidade. Onde estão as autoridades para proteger nossa saúde? Água é direito básico e até isso somos negados”, disse uma moradora. O problema foi causado pelo rompimento de uma adutora da CSN que sujou a mina “boi na brasa” que abastece a comunidade. Ainda no sábado (4), a CSN chegou a oferecer cerca de 400 galões a comunidade. Segundo os representantes da prefeitura, após análise inloco, constataram-se que as operações da empresa CSN Mineração ocasionaram dano na adutora de água. A fiscalização municipal tomará as devidas providências em relação ao fato ocorrido.
Há mais de uma década o Pires convive com a insegurança hídrica, falta de abastecimento.