Já não é segredo que as transformações tecnológicas revolucionaram o modo como vivemos. No entanto, o cientista da computação Ray Kurzweil, que já trabalhou no Google, acredita que a tecnologia pode levar a humanidade a alcançar a imortalidade. Isso sequer deve demorar: a projeção do especialista é que essa meta seja atingida em 2030.
Kurzweil é conhecido por suas previsões acerca dos cenários da tecnologia. Em 1990 ele preveu, por exemplo, que um computador venceria os campeões mundiais de xadrez no ano 2000. O engenheiro também conseguiu premeditar o surgimento de computadores portáteis e smartphones, a mudança para mais tecnologia sem fio e a ascensão da Internet.
O futurista acredita que nosso progresso tecnológico e médico crescerá a ponto de a robótica trabalhar para reparar nossos corpos no nível celular, transformando doenças. Para ele, até o ano de 2030, seremos capazes de “aumentar a expectativa de vida humana” em “mais de um ano a cada ano”.
Essa tecnologia consiste em nanorrobôs fluindo por nossa corrente sanguínea, fazendo reparos e conectando nosso cérebro à nuvem, o que deve permitir o envio de conteúdos (como e-mail ou vídeos) diretamente de nossos cérebros, além da posibilidade de fazer backup de nossas memórias.
Com isso, a ideia de Kurzweil é que criaremos uma síntese homem-máquina que nos tornará melhores. Sob seu ponto de vista, seremos capazes de atender às necessidades físicas de todos os humanos, e vamos expandir nossas mentes.
O engenheiro também defende um conceito de “singularidade”, ou seja: o momento em que a IA excede o controle humano e transforma rapidamente a sociedade. Essa situação de “imortalidade” atingida em 2030 seria um passo crucial no caminho para uma potencial singularidade de 2045.
Fonte: Popular Mechanics, Adagio