A Associação do Bairro São Benedito, em Lafaiete (MG), é exemplo de mobilização na implantação de projetos sociais e educacionais. A entidade promove diversos cursos de formação, capacitação e de inclusão social favorecendo diversos jovens e adolescentes no ingresso ao mercado de trabalho e formação profissional.
Desde a morte do atuante líder comunitário, Geraldo Sabino, em maio do ano passado, a empresária do ramo imobiliário, Maysa Vieira Borba, assumiu o posto no comando da associação disposta a levar cabe diversos projetos de desenvolvimento econômico e social para a comunidade do São Benedito como também manter outros em funcionamento como é o caso do projeto de inclusão social que atende com aulas de informática mais de 30 anos alunos inclusive PCD.
A associação agora trabalha para a mudança de um projeto para a construção de um galpão para abrigar curso de solda e para isso pediu a mudança do projeto. A estrutura será erguida em parceria com empresas da cidade e da região já com vistas a absorver a mão de obra especializada oriundo do curso.
Através de recursos de emendas parlamentares foram adquiridos equipamentos para ministrar o curso, porém falta o espaço adequado com conforto e segurança inclusive para comportar altas temperaturas no galpão, o que necessitaria de laudo do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Maysa vem exercendo a Presidência da Associação do Bairro São Benedito e trabalha na captação de verbas para a Associação. Dentre os projetos para a comunidade, há um curso de Inclusão Digital, que formou várias turmas, mas, encontra se desativado por falta de apoio.
“Nosso projeto para o Curso Técnico Profissionalizante de Soldador, já está perto de se concretizar, pois, o equipamento necessário para ministrar e viabilizar o início do curso, já estão disponíveis. O que no momento precisamos, seria verba direcionada a construção do Galpão com adequações necessárias conforme exigências do Corpo de bombeiros para a segurança dos futuros alunos, onde terão aulas teóricas e práticas”, relatou Mayssa.
Segundo ela, os cursos precisam de de espaço, onde será construído o galpão no terreno doado pelo Município, com acessibilidade, porém a prefeitura enviou a Câmara um projeto para reversão da área.
Através de mobilização, a associação pretende manter a área, de mais de 1,2 mim m², sob a responsabilidade da entidade para a continuidade dos projetos sociais e educacionais. Na semana passada, a Câmara aprovou a suspensão da discussão do projeto por 30 dias. “Queremos sensibilizar a administração da importância de manter esta área nas mãos da associação para prosseguir com nossas atividades e projetos”, argumentou Mayssa.