27 de abril de 2024 08:19

Cachaça orgânica do Vale do Piranga conquista prêmios e ganha reconhecimento nacional; produção é sustentável

Mais uma noite de festa para a região. Mais uma vez a Cachaçaria Vale do Piranga, situada em Piranga (MG), foi agraciada com uma bela premiação no concurso anual da EXPOCACHAÇA, no 12º Concurso Anual e Nacional da Cachaça, Bebidas Mistas e Outros Detilados. A entrega da premiação ocorreu ontem (10) no NOVOTEL na Savassi em Belo Horizonte. A EXPOCACHAÇA é considerada a maior vitrine do setor do Brasil.
Já reconhecida nacionalmente, mais uma vez a Cachaçaria Vale do Piranga foi agraciada com duas belas premiações neste concurso anual. Só que desta vez foi muito melhor e foi muito além com as suas conquistas.


Na categoria “Cachaças Brancas”, a Cachaça Vale do Piranga Orgânica Tradicional” levou a premiação MEDALHA DE OURO, fabricada em parceria com a Fazenda Pirapetinga também em Piranga-MG. E com a MEDALHA DE PRATA, a cachaçaria arrematou na categoria “Cachaças Madeiras Estrangeiras”, com a marca “D’Vale do Piranga Black”.
“Na categoria de Cachaças Brancas. Já sabíamos da qualidade das nossas cachaças mas nada melhor que comprovar tudo isso com um ouro nessa categoria no maior concurso nacional da nossa categoria, cachaças. Aproveitamos aqui para parabenizar os agraciados com seus produtos pertencentes ao Vale do Piranga, e que tiveram o prazer de ver seus produtos premiados nesse concurso. É uma prova de que nossa região tem boas cachaças e ainda teremos muito o que apresentar no cenário nacional de produtores de Cachaça”, comemorou Sérgio Maciel, proprietário e master blend da Cachaçaria Vale do Piranga.

Segundo ele, a Cachaça DVale Black já é um produto conhecimento no mercado interno e externo e a premiação reforça a importância e toda a sua qualidade e dessa vez com a medalha de PRATA nesse grande concurso Nacional. “Vamos fazendo história no Vale do Piranga com nossa cultura cachaceira”, analisou.

O Concurso foi realizado pela Expocachaça e tem o Apoio Técnico do LABM – Laboratório Amazile Maia, sob a Coordenação de Lorena Simão e Supervisão de Amazile Biagione Maia e da ABS – Associação Brasileira de Sommelier – MG. O corpo de jurados é realizado através do Apoio técnico da ABS • Associação Brasileira de Sommeliers com diversos profissionais especializados em análise sensorial de Bebidas.

Alta qualidade

Fato importante até para a região do Vale do Piranga é que nessa premiação da expocachaça foi agraciada com a MEDALHA DE OURO em cachaças brancas a Vale do Piranga Orgânica, cachaça que obteve a Certificação de orgânica pelo IMA há 3 anos atrás e além de sua qualidade possui essa certificação que garante que o produto, preserva a natureza, mantém a qualidade das suas águas, não utiliza agrotóxico no seu processo produtivo.

Ela produzida em parceria com a Fazenda Pirapetinga, onde está o Hotel Fazenda Pirapetinga, empreendimentos situados em Piranga, no qual essa Cachaça Orgânica consegue hoje obter tão alto nível de qualidade comprovado nesse concurso de importância nacional e internacional.

Produtos respeitas práticas sustentáveis


Atualmente no processo produtivo da cachaça de alambique, poucos produtores estão empenhados no sentido de adotar protocolos que contemplem os parâmetros de sustentabilidade em sua produção de cachaça.
Esses são os conceitos da Cachacaria Vale Piranga, alambique com 48 anos de existência, na segunda geração, com uma produção que contempla a sustentabilidade desde o processo de produção até a comercialização com a escolha das mudas (material propagativo) de cana para o plantio, mudas selecionadas e de boa qualidade resultam em plantas sadias e com bom desenvolvimento, reduzindo a necessidade de adubação pesada e o uso de produtos químicos para o controle de doenças, plantas daninhas e pragas.


Vários são os parâmetros baseados na sustentabilidade envolvidos na produção de cachaça, entre eles alguns como o manejo cultural e métodos biológicos no controle de doenças, pragas e plantas daninhas.
A escolha e introdução de variedades adaptadas, com a produção de mudas de cana-de-açúcar sadias contribuem para produção de cachaça de alambique, que possui suas particularidades em relação à produção de etanol e até mesmo com a de produção das cachaças de coluna.
As práticas diferenciadas que interferem na fermentação natural do mosto do caldo de cana-de-açúcar caracterizam e identificam a Cachaça de Alambique. Outro fator preponderante na fazenda é a reutilização da água de resfriamento da cachaça no capelo/deflegmador e na serpentina do alambique além do mais evitam um maior consumo da água como também a compostagem feita com sobras do bagaço da cana-de–açúcar, com subprodutos existentes na propriedade e também usando o vinhoto podem ser utilizados nas áreas de cultivo como material orgânico para melhoria do solo, o que reduz a necessidade do uso de insumos externos para adubação, além da utilização isoladamente, do vinhoto direto no solo, com a pulverização por aspersão como adubo líquido e natural rejeito da cachaçaria no canavial, depois de descansado em tanques apropriados.


Outra iniciativa da cadeia produtiva é a reutilização do bagaço da cana e cinzas, ou de energias renováveis como a eólica ou a solar, para formação da energia térmica ou pressão do vapor, para o aquecimento do alambique na destilação da cachaça, também na higienização de equipamentos e na padronização dos produtos na caldeira para utilização em
todo o processo produtivo.
O plantio de essências florestais, inclusive com a presença de mais de 25 variedades nacionais disponíveis hoje, com potencial de melhoria na qualidade da bebida, para uso no processo da maturação da cachaça (armazenamento /envelhecimento), incrementando na sustentabilidade e formando aromas e sabores diferenciados aos produtos.


A sustentabilidade está presente até mesmo no engarrafamento/rotulagem e na comercialização dos produtos. Podendo-se utilizar embalagens, rótulos, utensílios de envase do produto com o sentido sustentável da produção, até com o material de merchandising ou divulgação sendo sustentáveis. Em todo tipo do processo produtivo é importante, agora mais do que nunca, se ter em mente os sete “R”da sustentabilidade: “Repensar, Recusar, Reduzir, Reparar, Reutilizar, Reciclar e Reintegrar”.

Mais Notícias

Receba notícias em seu celular

Publicidade