Um dia de festa da democracia na simpática Lamim (MG). Os eleitores foram maciçamente às urnas para escolher o novo mandatário em uma eleição suplementar determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Das 3.484 pessoas aptas a votar 2.678 compareceram para a votação. Votos nulos foram 84 (2,96%) e votos brancos foram 73 (2,58%). Mirene das Graças (PL) e seu vice Geraldo Xavier (PL), da coligação Juntos por Lamim, foram expressivamente votados com 1.759, o que corresponde a 65,68%.
A chapa adversária encabeçada por Severiano Reis, o Viano, que tem como vice Geraldo Silva, ambos do PSD, chegaram a 919 votos (34,32%). A votação mostra aprovação popular de Mirene a frente da gestão interina há pouco mais de 6 meses A diplomação dos candidatos eleitos deve ocorrer até o dia 26 de junho de 2023. Em seguida a Câmara marcará a posse dos eleitos.
Lamim tem um protagonismo feminino na política. Além de Mirene que assume o poder, entre 2009/2012 o Município foi administrado por Ariane Pedrosa.
As Eleições de 2020 no município foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato mais votado para a Prefeitura, Roberto Sávio Nogueira Reis, teve o registro de candidatura indeferido em razão de condenação por crime ambiental, que é causa de inelegibilidade.
Outras eleições suplementares
Além de Lamim, que volta às urnas neste domingo, outros oito municípios mineiros já realizaram novas eleições em virtude da cassação dos registros ou dos diplomas dos candidatos eleitos em 2020. São eles: Campestre e Espera Feliz (13 de junho), São Gonçalo do Sapucaí (4 de julho), Antônio Carlos e Ibertioga (1º de agosto), e Pedra do Anta (12 de setembro), todas no ano de 2021. Em 2022, Japaraíba (3 de abril) e Divisa Alegre (11 de dezembro). Entretanto, a primeira eleição suplementar de Divisa Alegre foi anulada pelo TRE-MG e o município fará um novo pleito no dia 2 de julho