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Desenrola: 1,4 milhão de pessoas com dívida de até R$ 100 ficarão com ‘nomes limpos’

O novo programa oficial deve focar em famílias de baixa renda que precisam renegociar dívidas. A previsão é de os primeiros repasses aconteçam em julho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na última segunda-feira (5) que o Programa Desenrola, destinado a ajudar pessoas endividadas, terá sua medida provisória (MP) publicada ainda nesta semana. A MP tem como objetivo destinar recursos extras ao programa, que deve começar a funcionar em julho.

Apesar de ter começado a ser planejado desde o início do ano, o Desenrola enfrentou atrasos devido a questões burocráticas.

Um dos problemas encontrados foi a necessidade de desenvolver um sistema informático na B3, a Bolsa de Valores brasileira, que facilitasse a participação dos credores nas renegociações.

Embora a adesão das empresas credoras seja crucial para o bom funcionamento do Desenrola, Haddad expressou otimismo em relação ao andamento do programa.

O funcionamento do Programa Desenrola

Haddad destacou que, embora as dívidas da maioria dos brasileiros sejam de natureza privada, muitas empresas podem querer participar do programa Desenrola, já que o próprio Governo entra como intermediador da dívida e há uma garantia do Tesouro Nacional.

Para incentivar a participação dos credores, o Programa Desenrola oferecerá a garantia do Tesouro Nacional às empresas credoras caso o devedor não cumpra com seus compromissos, mesmo com a intermediação.

Segundo o ministro, essa possibilidade de liquidez atrativa não apenas pode motivar os credores a aderirem à nova proposta, como também pode os impulsionar a dar descontos maiores em dívidas.

O Programa contará com a participação de bancos tradicionais, tal como o Banco do Brasil, que demonstrou apoio e considerou a modelagem do programa como uma boa iniciativa do Governo Federal.

Fernando Haddad comentou ainda que a participação dos bancos será o começo de um bom desenvolvimento do Desenrola. Além dos bancos tradicionais, acredita-se que os bancos privados também possam participar dessa rodada de renegociações de débitos.

FONTE ESCOLA EDUCAÇÃO

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