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Condenação de Bolsonaro: quase metade dos brasileiros é a favor

Entenda pesquisa que indica o desejo pela condenação de Bolsonaro e quais os possíveis substitutos. Saiba mais!

A Genial/Quaest divulgou na última quinta-feira, 22 de junho de 2023, uma pesquisa sobre a situação de Jair Bolsonaro (PL) no Superior Tribunal Eleitoral (STE). Conforme documento, quase metade dos brasileiros defendem a condenação de Bolsonaro.

Os dados mostram que 47% dos entrevistados defendem que o TSE deve condenar o ex-presidente da república por seus crimes eleitorais, enquanto 43% dos brasileiros discordam dessa posição do tribunal.

Ademais, vale destacar que mesmo com a possível condenação de Bolsonaro, ele seguiria como uma figura relevante no cenário político. Ao menos é o que aponta a pesquisa da Genial/Quaest, indicando possíveis sucessores.

Maioria a favor da condenação de Bolsonaro

Como apontado, a pesquisa da Genial/Quaest indicou que quase metade dos brasileiros é a favor da condenação de Bolsonaro, o que o tornaria inelegível. Além disso, quando o recorte são os eleitores de Lula, esse número chega a 80%. Já quando se trata de eleitores do capitão reformado, 82% são contrários à possível decisão do TSE.

Importante lembrar que para realizar o levantamento, o estudo ouviu 2.029 pessoas, entre os dias 15 e 18 de junho deste ano. A margem de confiabilidade é de 95%, com 2 pontos percentuais para cima ou baixo.

Quem vai ser o sucessor?

Além da condenação de Bolsonaro, a pesquisa da Genial/Quaest também apontou que o político, mesmo inelegível, teria impacto no cenário político brasileiro. Conforme o documento, 64% dos eleitores do ex-presidente em 2022, seriam propensos a votar em um candidato apoiado pelo militar. Inclusive, o levantamento indica os três nomes ‘favoritos’ desse eleitorado:

  • Tarcísio Freitas (Republicanos) – 33%;
  • Michelle Bolsonaro (PL) – 24%;
  • Romeu Zema (Novo) – 11%.

De todo modo, a possível condenação de Bolsonaro não deve fazer o capitão reformado se afastar do cenário político. Inclusive, Felipe Nunes, pesquisador da Quaest, comenta que “ele (Jair Bolsonaro) se torna um importante Cabo Eleitoral da direita”.

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