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“Vai ter sorte assim!”: estudante acha pepita de ouro em excursão em Minas Gerais

Aluno de sexta série encontrou pepita em parede de mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas

Era apenas mais uma excursão como tantas já feitas, desta vez dos alunos do sexto ano do ensino médio do Instituto Carmelitano de Ensino (IEC), ao centro histórico de São João Del Rei, em Minas Gerais, local que abriga antigas minas de ouro da época da colonização.

E não passaria de mais uma visita para estudar uma cidade que faz parte da história do Brasil colonial se um estudante de 12 anos não tivesse encontrado uma pepita de ouro durante uma descida a uma das antigas minas abertas para visitação, na última sexta-feira, segundo notícia do Correio Brasilienze.

Álvaro Henrique Dias Freire acompanhava os alunos com o professor de história e o guia responsável pelo passeio atento às explicações quando notou um pequeno ponto brilhante em uma das paredes e perguntou ao guia se aquilo poderia ser ouro. E era!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História Junio César Oliveira Martins, que acompanhava a turma.

O garoto achou uma pepita de meio grama de ouro 24 quilates na parede da mina de ouro Presidente Tancredo Neves avaliado em R$ 500. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, disse o estudante.

O valor da peça não é tão alto como alguns imaginavam, mas as chances de encontrar um fragmento de ouro em uma mina do século XVIII visitada por milhares de pessoas todos os meses chamou a atenção de todos.

A Secretaria de Turismo da cidade doou a peça de ouro para a escola para ser exibida e usada para estudos pelos demais alunos do Instituto, que fica na cidade de Carmo do Rio Claro e faz visitas todos os anos aos museus e minas da cidade histórica.

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