28 de abril de 2024 02:10

Volkswagen suspende produção no Brasil – Descubra os motivos

Volkswagen, uma das maiores montadoras de automóveis do mundo, surpreendeu todo o mercado automobilístico nacional ao informar que a produção de carros será suspensa, pelo menos, em três fábricas brasileiras: São Bernardo do Campo e Taubaté (ambas no estado de São Paulo) e São José dos Pinhais (no Paraná).

Segundo o divulgado pela empresa, o motivo para essas suspensões é a estagnação em que se encontra o mercado automotivo brasileiro. Esse anúncio acontece justamente enquanto o programa de carros populares do Governo Federal está em vigência, tendo sido implementado no começo de junho.

Mesmo com as iniciativas do governo, o número de licenciamento de automóveis não passou por um aumento substancial. Conforme os dados divulgados pelo Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), até o dia 19 deste mês, a média de unidades comercializadas por dia é de 6.285.

A própria Volkswagen recebeu o investimento por parte do programa, sendo R$ 60 milhões – de um total de R$ 500 milhões disponibilizados pelo governo federal – para a montadora alemã, de acordo com atualizações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Suspensão da produção da Volkswagen no Brasil

Conforme consta no comunicado emitido pela empresa, a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, responsável pela produção do Novo Polo, Novo Virtus, Saveiro e Nivus, deu entrada em férias coletivas de dez dias, para os dois turnos de produção, com início no dia 10 de julho.

Já a unidade de Taubaté, onde são produzidos o Novo Polo e o Polo Track, está com os turnos de fabricação suspensos desde 26 de junho, indo até o dia 30 do mesmo mês, em regime de banco de horas.

Por fim, a fábrica de São José dos Pinhais, responsável pela produção do T-Cross, está com um de seus turnos em layoff desde o dia 5 de junho, com duração prevista de 2 a 5 meses, enquanto o segundo turno foi paralisado no dia 26 de junho, indo até o dia 30 do mesmo mês, também em regime de banco de horas.

FONTE CAPITALIST

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