1 de maio de 2024 19:25

Nina Simone e Elza Soares dão o tom do ‘21° Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz’; confira a programação

Nina Simone e Elza Soares dão o tom do ’21° Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz’

Com programação gratuita oferecida pela Gerdau, de 3 a 6 de agosto, shows, cortejos, fanfarras, exposição e lançamento de livro ocupam a cidade de Ouro Preto em um dos maiores festivais de jazz do mundo. Céu, Alma Thomas, Amaro Feitas, Tributo a Elza Soares com Larissa Luz e Caio Prado são alguns destaques da edição

Referência na cena musical nacional e apresentado pela Gerdau, o ‘Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz’, considerado um dos maiores festivais de jazz do país e eleito entre os 10 melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat, chega à vigésima primeira edição homenageando Nina Simone e Elza Soares. “O festival irá homenagear as mulheres pretas da música e da arte em cada cidade por onde passar – Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Moeda. Essa homenagem acontecerá em tributos musicais e na exposição”, comenta o diretor geral e curador do evento, Rud Carvalho.

Este ano, a direção artística do Tudo é Jazz está por conta do artista e estilista Ronaldo Fraga, que assina a identidade visual do festival, as cenografias da exposição e dos palcos de todas as cidades. “Duas representantes máximas do jazz mundial, mulheres pretas, sobreviventes da desigualdade, duas desbravadoras, dois vulcões, duas esfinges que construíram trajetórias únicas no grito, na voz, na poesia, na música: Elza Soares e Nina Simone se conectam em muitos aspectos”, diz Fraga. Negras, mulheres, pobres, ativistas. “Ambas falavam pela voz e pelos olhos, a boca cantando o que os olhos enxergavam. Não há símbolo maior do jazz, essa música de resistência, do que Nina e Elza”, completa.

Durante três dias, a cidade de Ouro Preto, coração do Festival, será tomada por shows em variados palcos, cortejos e fanfarras pelas ruas, exposição na Casa de Gonzaga e lançamento de livro. Toda programação é gratuita.

“É uma edição para celebrarmos a força e o brilho do feminino, de recriar a mágica e o clima dos antigos clubes de jazz”, diz Ronaldo Fraga. Os shows se passam durante o dia e à meia-noite os bares são tomados pelo jazz contemporâneo. “Nossa ideia é deixar a cidade em plena efervescência, como se a música não tivesse fim”, completa Ronaldo Fraga.

A EXPOSIÇÃO

A exposição intitulada “Nina Soares e Elza Simone” acontecerá na Casa Gonzaga, em Ouro Preto, de 03 a 15 de agosto, com entrada gratuita, na Casa de Gonzaga.

Coordenada por Ronaldo Fraga, é realizada em parceria com o projeto CURA – Circuito Urbano de Arte, um dos maiores festivais de arte pública do Brasil (em tamanho e relevância) e que deu origem ao primeiro e único mirante de arte urbana do mundo, localizado na Rua Sapucaí, no bairro Floresta, na capital mineira.

Para a mostra, as curadoras Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni convidaram artistas que criaram dez obras exclusivas, trazendo suas pesquisas e referências artísticas para homenagear as divas da música Nina Simone e Elza Soares. São elas: Juliana de Oliveira (@julianismo_), Ana Elisa (@aepintar), Fenix (@fenixartivista), Karine Mageste (@karinemagestenunes) e o coletivo Minas de Minas Crew (@minasdeminascrew). “O CURA recebeu com muita alegria o convite do Festival Tudo é Jazz para fazer a curadoria dos painéis em homenagem à Nina Simone e Elza Soares, as duas cantoras que inspiram essa edição. Buscamos nessa curadoria trazer somente artistas mulheres de Minas Gerais, entre nomes da nova safra da pintura contemporânea e artistas consagradas do graffiti mineiro. Todas as cinco artistas criaram dois painéis, cada um homenageando uma cantora. Acreditamos que trazer a arte para a cenografia do festival vai provocar ainda mais impacto no público, garantindo um espetáculo não só sonoro, mas também visual”, comenta Priscila Amoni.

LANÇAMENTO DE LIVRO

Também faz parte da programação o lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo, “Entre a Música e o Silêncio”, na quinta-feira, dia 3, às 20h, na Casa de Gonzaga. Escrita pelo professor de história Paulo Roberto de Andrade, a obra traz de maneira muito interessante a trajetória do compositor e instrumentista na década de 80.

 Paralelamente à história do artista, o livro traz um recorte da cultura brasileira e mostra a importância de Marco Antônio no cenário nacional. “Escrever sobre Marco Antônio foi um desafio e, ao mesmo tempo, um prazer, na medida da possibilidade de resgatar os seus feitos na música e a sua trajetória como um jovem inconformado com a repressão à criatividade e com o cerceamento da liberdade em um tempo de ditaduras e obscurantismo”, destaca Paulo Roberto.

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde o ano passado, quando completou 20 anos, expandiu suas atividades para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2023, serão contempladas as cidades de Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Moeda, além de Ouro Preto e a capital do Estado.

O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.500 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows.

O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor.

Em Ouro Preto, o Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e apresentado pela Gerdau, patrocínio da Cemig e apoio da prefeitura de Ouro Preto. A realização é da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte (CA 2018.13608.0282) e produção da New View.

PROGRAMAÇÃO

⮚ 03/08, quinta-feira

Local: Casa de Gonzaga

Abertura do Festival:

20h – Exposição “Nina Soares e Elza Simone” – Dez obras exclusivas de grafite.

20h – Lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo

20h30 – Show com o grupo Mambo Jazz

⮚ 04/08, sexta-feira

Local: Palco Praça Tiradentes

19h – Show com Sílvia Gomes

20h30 – Show com Alma Thomas – EUA

22h – Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado

Jazz After Hours: às 23h59 – Duo Eleonora

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias

⮚ 05/08, Sábado

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

11h30 – Cortejo com Barroco Jazz – Casa de Gonzaga até Largo do Cinema

14h – Magnólia – Largo do Cinema até o Largo do Rosário

Palco Largo do Rosário

15h – Alexandre Araújo

16h – Amaro Freitas

Palco Praça Tiradentes

19h – Túlio Mourão

20h – Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

22h – Céu

Jazz After Hours: às 23h59 – Marco Boi e Giorgio Romano

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias

⮚ 06/08, domingo

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

12h – Cortejo de tambores do SambaPretoChoroJazZ – Local: Largo do São Francisco até a

Praça Tiradentes

13h – Encontro do SambaPretoChoroJazZ com a Fanfarra da Escola Municipal Professora Juventina Drummond – saída da Praça Tiradentes até o Largo do Rosário

Palco Largo do Rosário

14h – Nath Rodrigues

15h – Afro Jazz

SOBRE A GERDAU

A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

SOBRE A CEMIG

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo dos seus 70 anos de fundação, a empresa investe e apoia as expressões artísticas existentes no estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade.

Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística e cultural no estado, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo minero. Os projetos incentivados pela Cemig objetivam chegar nas diferentes regiões do estado, beneficiando um maior número de pessoas e promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Assim, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete e reforça o compromisso e o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a nossa energia.

Informações para imprensa

Mercedes Tristão – 11 9.7096-5113

mercedestristao@gmail.com

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte

Produção: New View Entretenimento e Comunicação

Curadoria artística: Ronaldo Fraga

Curadoria musical: Rud Carvalho

Coordenação técnica: Suzana Martins e Tina Vasconcelos

Cenografia: Clarissa Neves e Paulo Waisberg

Design: Marina Sebba e Paola Menezes

Assessoria de imprensa MG: Infinita Comunicação e Christina Lima

Assessoria de imprensa nacional: Mercedes Tristão

Assistente de produção: Andreia Rocha e Fernanda Mares Guia

Cerimonial: Poliana Rozado

Site: Tatiana Souza

Redes Sociais: Marina Sebba e Graciliano Fraga

Fotografia e vÍdeos: Luan Lobão

Camarim: Fatima Regina

Gestão financeira: Carlos Santos

Chefe de palco: Claudio Castanheira

Técnico de luz: Ivan Gonçalves

Elaboração de projetos: Mariana Martins

Intérprete de Libras: Tatiana Quites

Assessoria de Imprensa | Infinita Comunicação (@infinitacomunicacao)

Aline Lourenço, alinelourencojor@gmail.com, (31) 98443-8967

Aieska Senra, aieska.senra@infinitacom.com.br, (31) 99550-7014

Cristiane Araújo, cristiane.araujo@infinitacom.com.br, (31) 99701-7013

Nayara Costa- nayara.infinitacom@gmail.com, (31) 99621-7056

Site ‘Tudo é Jazz’: www.tudoejazz.com.br

IG: @tudoejazz

SOBRE OS ARTISTAS

em ordem alfabética

Afro Jazz

Enquanto tocava, Eduardo sempre se questionava sobre a origem da melodia que movia sua paixão, e a resposta nunca era o suficiente. A história diz que o jazz surgiu em Nova Orleans, nos EUA, e teve um boom nos anos 20. A história também diz que esse é um ritmo que surgiu com os escravos que ali moravam. O cenário se passa na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2011 . O carioca Eduardo Santana, na época com 26 anos, fazia parte do movimento “nova lapa jazz”, um grupo que se apresentava pelas ruas da cidade maravilhosa, levando cultura à cidade. Se o Jazz vinha dos escravos, e os escravos eram trazidos para o continente americano através de navios negreiros partindo da África, logo faltava algo na história quanto a origem desse ritmo e foi exatamente nesse ponto que Eduardo focou sua pesquisa na Universidade Federal do RJ. O músico cursava bacharelado em trompete e precisava realizar um trabalho acadêmico na disciplina de “produção e criação de texto”. Foi aí que aproveitou seu questionamento e focou sua pesquisa sobre o jazz e sua origem. O jazz nasceu na África e se deslocou para outros continentes ganhando novas influências e interpretações. “Já que o jazz é uma manifestação de escravos no continente americano, somos obrigados a sair da ingenuidade e perceber que tem mais coisas aí”, afirmou. “Em Todos os lugares que esse ritmo chegou, teve sua mutação e influências locais, mas uma coisa é certa: o jazz é uma manifestação africana na América”, disse. Para colocar em prática sua pesquisa, Eduardo resolveu montar, em 2012, uma banda com o mesmo nome que guiava seus estudos: Afrojazz. Tocar esses ritmos que ele vinha descobrindo com seus estudos e juntar influências de outros locais. Em sua trajetória, o carioca conheceu outros músicos com quem dividiu esse sonho e teve apoio para colocar em prática o projeto. Foram eles: Rafael Brito no sax tenor, Sidão Santos no baixo, Felipe Chernicharo na guitarra, Thiago Silva na bateria, Roque Miguel na percussão e Eduardo no trompete e voz. Depois Rodrigo Ferrera assumiu o baixo, Daniel Conceição a bateria e Oswaldo Lessa o sax . O restante da banda se manteve até hoje. O resultado do trabalho é uma pesquisa dos sons em seu estado natural, os ritmos das regiões de onde saíram e, também, essa mutação quando a música chega em outra região, como ela se comporta em outras culturas que surgiu como parte de um trabalho acadêmico, acabou

estourando e ganhando outros lugares do mundo. Em 2014, o Afrojazz foi convidado para participar de um campeonato de jazz na China. No final do torneio, eram apenas três vencedores, mas a organização resolveu abrir uma exceção para ter o 4o lugar, pois tinham gostado muito da apresentação do quarteto carioca. No fim, eles acabaram levando o prêmio também. “No nosso trabalho, temos a África como matriz, mas pegamos as influências de todos os outros lugares. “A gente não vê a música como uma competição, mas foi interessante estar em um lugar no qual estávamos sendo avaliados por uma comissão especialista em jazz, tendo bandas do mundo inteiro” , disse. No ano seguinte, em 2015, o Afrojazz foi convidado para voltar à China em uma turnê em algumas cidades do país. Foram dez shows no total. “Foi um momento de muita

felicidade, que entendemos que estávamos no caminho certo”, lembra Eduardo.

“Ideologicamente e politicamente defendemos nossos ideais, damos nossos gritos. Não estamos no palco meramente para ser uma atração vazia, queremos ser uma experiência que, de alguma forma, faça o público refletir sobre os temas que abordamos nos shows”, conclui.

Alexandre Araújo

Alexandre Araújo é o precursor do blues em BH e MG. Em sua trajetória 2023 completa 36 anos na estrada do velho e bom blues. Em 88 criou a primeira banda de blues em BH intitulada Aeroblues.

Em 90 percorreu as principais cidades do interior de Minas Gerais e capitais do Brasil com sua escola itinerante de blues fazendo shows , workshops e criando bandas por onde passava. Incentivou vários músicos que hoje se destacam na cena blues em Minas e no Brasil. Também na década de 90 abriu o show de Ray Charles Orquestra em BH no parque das Mangabeiras junto com o cantor Bauxita e esteve com BBKING em 2 ocasiões. A partir de 2000 ganhou o prêmio BDMG Instrumental lançando o CD BerimBlues seu primeiro trabalho autoral que é uma fusão dos ritmos afro brasileiros com elementos do blues jazz rock flamenco progressivo e oriental com o qual fez turnê nos EUA a convite da USIS no Estado do Colorado. Em 2004 lançou o CD 15 anos Blues com edição limitada. Participou de grandes festivais como Ouro Preto Blues, Brumadinho Gourmet , Projeto Experimente, BH Soul Blues , Dipanas, Saberes & Sabores de Araxá ,Camping Rock, Sesc Paulista, Sabará Fest Blues , Carraça Fest Beer e outros. Em 2018 participou do Festival Internacional Tudo é Jazz em Ouro Preto junto com Wilson Sideral Tropical Blues Affonsinho , Bauxita e a Blue Heart. Abriu o show do lendário blues man de Louisiana Lii Jimmy Reed em BH . Em 2019 novamente no Camping Rock edição 20 anos e dedicada ao inesquecível compositor mineiro Marco Antonio Araújo, seu irmão. Com sua Prog Blues executou uma linda releitura de Abertura n’2 celebrando sua memória. Alexandre também desenvolve um trabalho unindo o fabuloso piano do consagrado compositor Túlio Mourão ao Sitar Indiano e violão fazendo releituras da música universal. Alexandre tem uma energia vigorosa e sua performance é alegre, criativa com improvisos e feeling como pede o blues e afins. Em 2022 foi novamente convidado para o Festival Internacional Tudo é Jazz abrindo o festival no espaço MMGerdal e apresentações em Ouro Preto e Catas Altas. Este ano a convite da UFRB Cecult ministrou palestras sobre a obra de Marco Antônio Araújo para alunos da licenciatura, workshop de blues que resultou em duas apresentações na universidade. Novamente convidado para a edição 2023 do festival internacional “Tudo é Jazz^ fará o lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo na abertura e show no palco principal com sua ProgBlues. Na sua performance instrumental Alexandre executa um instrumento de rara beleza que é o Sitar Indiano fazendo um pout pourri da música universal e progressiva.

Alma Thomas – EUA

A cantora, compositora , arranjadora e vocal coach Alma Thomas é nova iorquina, radicada no Rio de Janeiro a partir de 2004. Alma, uma voz fixa na cena de Jazz nacional, possui uma das vozes mais limpas, flexíveis e marcantes que já ouvimos por aqui. Desde então ela vem construindo sua carreira promovendo uma mistura rítmica multicultural, com composições incluídas nos longas “Se Eu Fosse Você”, “De Pernas Pro Ar” , nas novelas “Passione” e “Pega Pega”, da Rede Globo. Alma, recentemente atingiu mais de 8.000.000 de streams digitais no Spotify e é a co-autora da música “Waiting” lançada em julho de 2018 por Samantha Ayara vencedora do The Voice, 2017.

Sua vivência nos palcos como cantora, incluem shows e trabalhos multifacetados com UFRJAZZ e Gilson Peranzzetta na Sala Cecília Meireles, Ellen Oléria, Celso Fonseca, Daniel, Ana Carolina, Alceu Valença, Roberto Menescal, Gabriel Moura, George Israel e os backing vocais do álbum do Ed Motta

lançado em outubro de 2018. Também abriu o show do Ron Carter, baixista mais gravado na história do Jazz, no Rio de Janeiro em junho de 2019. Em setembro 2019 apresentou com o quarteto de cordas da UFF, na Embaixada do Brasil em Londres, suas próprias canções e arranjos, e em outubro 2019 apresentou-se ao lado dos lendas atuais do Jazz, Dave Zinno, Joe Barbato, Mike Walker, e Mike Tucker em duas apresentações em Boston, EUA. Alma já se apresentou com seu grupo em mais de 40 festivais de Jazz no Brasil, e em 2019 foi o ato principal do Santos Jazz Fest 2019, FAM Festival São Paulo e Salvador 2019 e 2022 e o Savassi Festival BH 2019, e o I Love Jazz Festival 2019.

Em abril de 2019 lançou seu quarto disco autoral, “Soneto do Animal Sapiens” , pelo selo Sputnik Phonograms, lançou o single “Crazy” em maio de 2021 e foi artista convidada na temporada 2019 da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro como cantora e arranjadora. Ingressos esgotados com seu tributo ao Queen, no Teatro Odylo Costa Filho do UERJ, no Imperator no Méier e no Teatro Riachuelo, 2019. Oito anos depois de ser semifinalista da primeira edição do The Voice Brasil em 2012, foi a vencedora da segunda temporada do programa The Four Brasil 2020 na Record TV, apresentado por Xuxa, no qual foi eleita com mais de 50% dos votos dos telespectadores depois de 3 meses de desafios musicais com os melhores profissionais atuando no Brasil. Desde 2020 Alma é jurada do reality Canta Comigo e Canta Comigo Teen apresentado por Rodrigo Faro na TV Record e agora também disponível no Netflix. Desde 2021, Alma segue com residência mensal no lendário Bourbon Street São Paulo. Alma iniciou uma nova fase como backing vocal do comediante Rafael Infante do Porta dos Fundos e um trabalho muito especial de backing vocal para o fenômeno do rap nacional, Baco Exu do Blues no seu novo disco e tour “Quantas Vezes Você já Foi Amado”, indicado para melhor álbum do ano Multishow, o grammy latino 2022 e na turnê europeia, sold out, em abril 2023 que passou por 7 países, 8 cidades, 11 shows.

Amaro Freitas

O pianismo de Freitas é capaz de apresentar melodias marcantes a grooves mântricos, temas que trazem um importante aceno à diáspora africana. Para tanto, ele conta com Jean Elton ( Contrabaixo ) e Rodrigo “Digão ” Braz ( Bateria ) , e juntos formam o Amaro Freitas Trio. No roteiro constam: “Baquaqua” que destaca a história raramente contada do africano Mahommah Gardo Baquaqua à delicadas: “Vila Bela”, nome de um quilombo por Tereza de Benguela e ” Nascimento”, dedicada ao Milton Nascimento, passando por : “Ayeye”, que significa celebração em iorubá, onde apresenta um piano lindo e vibrante e uma batida de baixo repleta de groove, por vezes soando tanto como um hit de D’Angelo ou Alicia Keys quanto Bill Evans ou Thelonious Monk. Além dos temas de Sankofa, o trio também apresenta composições dos 2 primeiros, dentre elas: “Rasif” e “Sangue Negro”. Amaro Freitas, é um dos principais nomes da cena atual do jazz, com o posto de revelação do jazz internacional por “uma abordagem do teclado tão única que é surpreendente” (Downbeat), já circulou por turnês no Brasil e exterior, inclusive em festivais importantes, como : Cork Jazz ( Irlanda do Norte ) , Montreux Jazz Festival (Suíça ) e Pisa Jazz ( Itália ). Indicado ao Prêmio Multishow ( 2022 ) na categoria : Instrumentista, consta no seu currículo parcerias com: Lenine (no projeto “Em Trânsito”) , Milton Nascimento e Criolo ( ( EP “Existe Amor”, nas faixas: “Cais” e “Não Existe Amor em SP”) e Sandy ( no projeto : Nós Voz Eles – 2 , com a música ” Amor não testado”). Além disso, figura na lista ” 10 Best Jazz Songs of 2021″ da plataforma “Spotify” , com a música “Vila Bela”.

Céu

Com 6 discos lançados e 18 anos de carreira, Céu é considerada uma das principais cantoras de sua geração. Vencedora de 3 Grammys Latinos e acumulando 8 indicações, Céu é também uma das raras artistas nacionais a ter conquistado uma indicação ao prêmio americano. Seu repertório se espalhou pelo mundo em filmes, séries e turnês que passaram pelas principais capitais mundiais e os mais renomados festivais do Brasil e do Mundo,

como Coachella (EUA), Rock in Rio (BRA), Lollapalooza (BRA), Montreal Jazz Festival (CA)

e Roskilde (DK), entre outros. Tendo desenvolvido colaborações com artistas brasileiros e internacionais como Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Duran Duran, Herbie Hancock e Emicida,Céu também recebeu regularmente destaque na TV, revistas e jornais. Após cinco trabalhos autorais, Céu lançou em 2021 “Um Gosto de Sol”, o primeiro álbum em que se coloca apenas como intérprete. Como seu predecessor Apká (2019), o disco ficou por vários meses na primeira posição das 250 rádios universitárias norte-americanas (NACC) nas

categorias Música Latina e Música do Mundo. Após turnês que passaram por mais de 17 países em 2022, a cantora Céu apresenta, em 2023, seu novo show de sucessos: “Fênix do Amor”. Como a mitológica criatura, Céu retorna com repertório que passeia por todos os seus álbuns e traz, para além de sua porção intérprete, a compositora que sempre trouxe o amor como fio condutor de toda sua trajetória e poesia.

Duo Eleonora

Com uma estética musical malabarista, Eleonora em cada interpretação faz da canção

uma cena. Trazem Valsas, Rocks, Sambas, Baião, Erudições, Jazz muitas vezes em uma

única música – e experimentalismo de vanguarda.

Compositores e Intérpretes da música brasileira desde o início do século até meados da década de setenta, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Catulo da Paixão Cearense, Dolores Duran, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Adoniran Barbosa dentre muitos outros artistas e compositores são forte influência na carreira do casal.

Participaram da Virada Cultural de Belo Horizonte em 2013 com o show “Eleonora homenageia Os Novos Baianos” que aconteceu na Praça 7 de Setembro. Por dois anos consecutivos (2016 e 2017) no Cine Brasil Vallourec com o show “Seresta’n Roll” onde interpretam canções que fizeram parte da história da MPB com versões calibradas de rock setentista e mashups. O espetáculo também foi apresentado na “Bolerata” de Serro – MG no anos de 2018, 2019 e 2020. Em 2017 no Festival do Queijo do Serro. Em 2017 foram convidados a se apresentarem no Festival Primavera Audaz, uma

homenagem a Toninho Horta e na Feira da Diversidade na cidade de Montes Claros MG.

Participaram na Trilha Sonora Original da novela “Flor do Caribe” Rede Globo e da propaganda “Conheça a Estrada Real” Instituto Estrada Real a convite de Marcus Viana e no Show de Gabi Drummond durante o projeto Cine Estrela – Rio de Janeiro RJ. Participaram das gravações e show de lançamento da cantora Vanessa Lima no Teatro do Cine Brasil Vallourec. Lançaram seu primeiro EP, intitulado de “eleonora – 3 de Fevereiro” durante o 17o Encontro Cultural de Milho Verde – MG, onde também se apresentam nas edições de 2016 a 2021. Em seu EP, composições que unem toda a trajetória dos artistas em canções bem definidas harmonicamente e sonoridades alcançadas por gravações feitas em um home estúdio. O casal Violeo Lima e Flávia Ribeiro produzem além da Eleonora, o Bloco Fúnebre, um dos mais tradicionais blocos de rua da nova geração de Belo Horizonte desde 2013 e são proprietários da Casa Fúnebre, a primeira casa de Carnaval voltada para Blocos de Rua de Belo Horizonte.

Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

Durante as décadas de 1930, 1940 e 1950, o mundo dançava e curtia o jazz e a música popular americana. Era o que se ouvia nos bailes, nas rádios, nos filmes, nas vitrolas e nos bares. Nomes como Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Bing Crosby, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Duke Ellington e Louis Prima eram as grandes estrelas. Este é o estilo da banda mineira Happy Feet Jazz Band. Formada em 2008, a banda tem levado a energia e o clima da época a várias cidades brasileiras desde então. É composta por Thaís Moreira (vocal) Marcelo Costa (trompete e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria). Com um repertório amplo, o grupo já se apresentou em diversas cidades brasileiras, nos mais importantes festivais de música.

Magnólia

O Magnólia é um grupo musical brasileiro que utiliza a estética do jazz na musicalidade e corporeidade dos cortejos tradicionais de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Formado por músicos, musicistas e dançarinas, o grupo começou como um bloco de carnaval em 2014 nas ruas de Belo Horizonte e, desde então, faz seus cortejos todos os anos. No repertório, o jazz de Nova Orleans, o conhecido Mardi Gras, com sucessos de Dizzy Gillespie, Louis Armstrong, Duke Ellington e muito mais. Atualmente, é o único no Brasil que faz essa pesquisa e produção artística dentro desse estilo, além de trazer à cena sua referência à produção artística negra. Ao longo de seus oito anos de existência, o bloco compreende seu espaço como uma banda em formato brass band, que circula por grandes festivais, como o Tudo é Jazz. Nesta edição do festival, o bloco sairá em cortejo no dia 05 de agosto, domingo, às 14 horas, do Largo do Cinema ao Largo do Rosário. E por lá fará sua apresentação musical, que conta com oferecimento da Gerdau, a maior empresa brasileira produtora de aço. O grupo tem uma coordenação que pensa, organiza e direciona a produção, logística e criação artística, composta por Flávio Maia, Iberê Sansara, Joyce Cordeiro, Leonardo Brasilino e Lira Ribas.

Magnólia também desenvolve ações sociais de acessibilidade com deficientes auditivos, com oficinas, ações acessíveis e parcerias. Além do grupo ser referência em estética negra, se destaca pela valorização da produção artística brasileira e contribuição para criação de um carnaval na rua acessível.

Mambo Jazz

O MAMBO JAZZ foi formado em 2022. Em uma conversa do baterista Marcos Tinti com a produtora Fabiana Pinheiro, ambos sentiram a necessidade de um grupo instrumental que tocasse temas mais latinos, mas também brasileiros e até norte-americanos, numa estética musical totalmente diferenciada, para curtir e dançar. Os temas tocados são primordialmente da música e estilos latinos. O som é envolvente e o público não consegue ficar parado. Compositores como CHUCHO VALDÉS, HORACE SILVER, MILTON NASCIMENTO, FRANK EMÍLIO são carros-chefes no repertório. Temas norte-americanos popularmente conhecidos no nosso imaginário jazzísticos serão executados com uma roupagem latina, mesclando diversos ritmos cubanos, afro-cubanos e brasileiros.

Marco Boi e Giorgio Romano

Marcos Boi, nome artístico de Marcos Renato da Silva, natural de Mairinque-SP e radicado desde 1996 em Sorocaba-SP, Iniciou os estudos musicais aos seis anos de idade em 1.976 com Waldemar de Oliveira estudando teoria, solfejo e flauta-doce. Estudou piano e teoria musical entre 1979 e 1981 com Regina Capitão. Estudou violino entre 1981 e 1984 com vários professores. Iniciou estudos de violão e guitarra em 1984, e estudou com Luiz Benedetti, Ivanildo Marques e Jean Segura. Com essa bagagem procurou prosseguir de forma autodidata. Retornou aos estudos formais no Conservatório Dramático e Musical Carlos de Campos, de Tatuí-SP, onde estudou teclado, violino, concluiu o curso de teoria e harmonia funcional, passando por professores como Adriano Machado, Cezar Valezim, Cidinha Holtz, etc. Integrou diversas bandas de rock, jazz e blues, como a Banda Deciberros, Marcos Boi & Mad Dog Blues, Duo Blues & Afins com a cantora Márcia Mah, Villa Blues e Trio Tom Jazz.

Compôs e gravou com parceiros a trilha sonora do vídeo “Carnaval”, de José Otávio Lara, e o filme documentário “Porque Lutamos” de Fernanda Ikedo. Compôs e tocou em diversas trilhas de teatro, como o musical “Bolero & roll”, de Benê de Oliveira. Foi side-man das cantoras Misty, Márcia Mah, Marinete Marcato, Mirella Zaccanini, etc. Acompanha o contador de histórias Zé Bocca, apresentando-se nas principais capitais brasileiras e interior. É integrante do grupo Semeando Encanto, que apresenta espetáculo musical e teatral com canções socioambientais-educativas dirigidas ao público infantil. Atualmente apresenta-se também em show solo tributo à Robert Johnson, tocando canções desse bluesman no formato original gravadas entre 1936 e 1.937, e contando passagens significativas da vida e da obra desse gênio do Delta do Rio Mississipi, além de apresentar workshop voltado à guitarristas e violonistas sobre a técnica e a linguagem desse mestre. Esse trabalho teve estreia na Oficina Cultural Grande Otelo, em Sorocaba, SP, e Itapeva, SP, seguido de aula aberta. Também foi apresentado em várias unidades do SESI no Estado de São Paulo. Atuou como produtor em eventos como o “Sorocabandas”, além de ter produzido o disco “Cachorrada” da Banda Marcos Boi & Mad Dog Blues. Atua como músico de estúdio e gravou participações em discos de vários artistas da região, como “Se entrega cafona”, Villa Blues, Marcia Mah, Murillo Augustus, Edu Souza, etc. Atua na noite em apresentações solo, acompanhando-se ao violão com repertório de MPB e blues. É produtor e compositor da trilha sonora e vinhetas do podcast “Contos Quarentênicos” disponível em todas as plataformas de streaming de áudio.

Giorgio Romano é paulistano, residente em Salto-SP desde 1989. Músico profissional desde 2001, atuando como gaitista, cantor e compositor no cenário do Blues nacional. Atualmente faz um super Duo com seu comparsa Marcos Boi, onde resgatam o Blues na sua forma fiel e requintada trazendo uma viagem ao estilo nesta apresentação. Integrante das bandas Tavinho Blues Band, Califórnia Blues e O Trinca (California Blues em projeto autoral) onde se apresenta por todo território nacional desde casas noturnas, bares, festivais do gênero, Sesc, Sesi, eventos corporativos e muitos outros.

Atua também com seu nome Giorgio Romano em shows solo. Apresenta-se também com outros grandes nomes do Blues Nacional como Márcio Rocha e Edu Souza. Giorgio Romano é uma referência quando se fala de gaita no cenário nacional. É professor de gaita há mais de 10 anos.

Já subiu aos palcos com grandes nomes do Blues nacional e internacional. Atualmente dedica-se aos seus dois primeiros trabalhos autorais, um com músicas em inglês e outro com músicas em português que serão lançados juntos nas plataformas digitais. Recentemente em Abril de 2022 lançou seu Primeiro Single nas plataformas digitais de música, a música “Blues à São Jorge” como prévia dos trabalhos que estão vindo por aí.

Nath Rodrigues

Nath Rodrigues é multi-instrumentista, cantora, compositora e investigadora das artes cênicas. A artista dedica o seu trabalho à música brasileira instrumental, à canção e à pesquisa dos efeitos da música sobre o corpo-mente-espírito. Ganhadora do prêmio BDMG Jovem Instrumentista e do

Festival da Canção Todos os Sons, a artista tem participação em trabalhos de músicos renomados no cenário musical mineiro como Sérgio Pererê, Maurício Tizumba e Titane. No teatro, tem em sua formação os espetáculos com direção de João das Neves, Eid Ribeiro, Samira Ávila e Grace Passô.

Sílvia Gomes

O canto de Silvia Gomes faz conexão e metaboliza elementos do Afro. Uma artista que apresenta identidade musical plural, através da peculiaridade de seus timbres e de sua interpretação, que lhe permitem clareza e coragem para não prender-se a um único estilo e para se debruçar nas canções inéditas, estas últimas sempre presentes em seu repertório.

É uma cantora com 20 anos de carreira, com três álbuns lançados. Em 2003, o álbum “Fuscazul”, em parceria com o saudoso compositor Mestre Jonas, e em 2020, “Sabiá Grande”, em parceria com o compositor e cantor catarinense Wilson Souza.

Silvia Gomes lançou recentemente seu primeiro álbum solo, “Canto pra Recomeçar”. Um álbum com canções que chegaram naturalmente para compor o repertório, de uma intérprete habituada a receber presentes de compositores contemporâneos e de ir ao encontro dessas canções, sem medo de imprimir-se nelas, tomá-las para si, mais do que interpretar a música, dialogar com o compositor.

A artista promove na cidade de Ouro Preto sua roda de samba intitulada “Esse Samba Todo é Nosso” desde 2016 e é presença constante no tradicional Carnaval da cidade. Silvia Gomes vem fazendo conexões com a Guarda de Moçambique de Ouro Preto. A estreia deste encontro aconteceu no projeto Giro Palco Liberdade, na cidade de Belo Horizonte.

Silvia Gomes transita entre tons intimistas carregados de poesia, ritmo e mensagens diretas, desveladas, sem nenhum pudor em ser popular.

Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado

O espetáculo Elza Tributo com Larissa Luz e Caio Prado é, para além do tributo oficial à Elza Soares, o próprio show que ela faria, caso não nos tivesse deixado, em 2022. Uma grande reverência à eterna voz do milênio, que pretende emocionar e empolgar o público, intercalando momentos de euforia e catarse com momentos de grande emoção. Além de celebrar a história e o legado de Elza Soares, o show abre espaço para cada artista que está no elenco. ELZA TRIBUTO é baseado fielmente no álbum e DVD “Elza, Ao Vivo no Municipal”, último trabalho fonográfico de Elza Soares, gravado em janeiro de 2022, dois dias antes do seu falecimento e lançado em maio do mesmo ano. O lançamento foi recentemente indicado ao Prêmio da Música Brasileira na categoria Pop / Rock. Elza Soares, na mesma categoria, foi indicada e premiada como melhor intérprete.

O show teve estreia no Rock in Rio 22 em formato tributo, na mesma data em que seria lançado por Elza originalmente, e foi sucesso de público e crítica, escolhido como um dos cinco melhores shows dessa edição do Rock in Rio. No show tributo que celebra os setenta anos de carreira de Elza Soares, completos em 2023, estão Larissa Luz e Caio Prado, ambos personagens importantes do “Musical ELZA” (sucesso absoluto de público e crítica, se tornando um dos musicais mais premiados da década), e do Filme Documentário “Elza Infinita”, produção do GNT e da Sarau Agência com direção de Natara Ney e Erika Candido, filme premiado na categoria Melhor Documentário Biográfico no Festival Internacional “New York Festival”. Na música, Elza se fez madrinha e abençoou as carreiras dos dois artistas principais desse tributo, gravando feat e dividindo o palco com Larissa Luz e gravando a composição “Não Recomendado” de Caio Prado, no álbum Planeta Fome (indicado ao

Grammy Latino), presenteando o artista com seu primeiro hit. Larissa e Caio cantam com Elza e o espetáculo faz jus a sua presença viva, permanente e pulsante. Elza é homenageada no show, com imagem e voz, “cantando” no último número, quando Larissa e Caio interagem com imagens da gravação do DVD em que destacam Elza Soares performando junto com os dois no número final. O espetáculo foi delicadamente pensado para que Larissa Luz e Caio Prado tenham o mesmo grau de protagonismo, respeitando as características individuais de cada artista. A divisão do repertório considera e respeita as nuances das mensagens que cada música passa com letra, buscando intertextualizar com a história dos dois artistas. A banda é inteiramente formada pelos músicos que gravaram último DVD de Elza Soares e estarão com os mesmos figurinos dessa gravação.

Túlio Mourão

Tulio Mourão 40 anos de JASMINEIRO

A música instrumental mineira se consolida em nossos dias como um dos mais consistentes e

brilhantes traços da produção cultural mineira contemporânea. Hora de valorizar e reconhecer a relevância e protagonismo de instituições e iniciativas tanto de caráter público como privado que tem contribuído com continuidade e firmeza na sustentação e estímulo ao segmento. Hora também de celebrar e destacar pioneirismo e profícua dedicação de músicos que ergueram suas carreiras emprestando conhecimento, sensibilidade, inovação, prestígio e credibilidade para consolidação de uma genuína cena instrumental mineira. O compositor e pianista Tulio Mourão abre o ciclo de celebração de 40 anos de seu festejado disco JASMINEIRO, gravado em 1983 e lançado em 1984. O segundo disco solo na diversificada carreira do músico foi gravado nos estúdios TRANSAMÉRICA no Rio de Janeiro com direção de produção do jornalista João Luiz Albuquerque, que batizou o então nascente LP como JASMINEIRO aos primeiros sinais sonoros da gravação em máquinas analógicas de 24 canais e registro em fitas de 2 polegadas. O LP reúne notáveis instrumentistas como o baixista Zeca Assumpção, os bateristas Esdras (neném) e Robertinho Silva , percussionista Marcelo Costa , sopros de Nivaldo Ornelas, Mauro Senise, Leo Gandelman, Jairo de Lara e Marcelo Bernardes , o violão de Nonato Luiz e ainda a participação do grupo vocal AD CANTO. JASMINEIRO recebeu entusiasmado acolhimento de ouvintes e críticos, incluindo internacionais, que o consideram uma referência importante na formulação de uma Música Instrumental Brasileira pela geração que sucedeu mestres consagrados como Egberto Gismonti e Hermeto Paschoal, e caminhava para uma diversidade que contemplava conteúdos e influências de distintas regiões do país . O tema “beco das sanfonas”, por exemplo ganhou letra de Milton Nascimento e Tavinho Moura e foi gravado com o nome de “A primeira estrela” no CD de Milton (Encontros e despedidas) e no CD do saxofonista americano Bob Berg (Ridles) em produção assinada por Chic Corea com participação de músicos notáveis como Steve Gadd, Victor Bailey, Gil Goldstein e Jim Beard. O presente show que tem foco no JASMINEIRO procura, num formato de trio acústico por uma

síntese do disco em arranjos que se apoiam na essência melódica dos temas e recriam a singularidade de sua atmosfera criativa. O quarteto é formado pelo piano de Tulio Mourão, o baixo acústico de Eneias Xavier, a bateria de André Limão e o sax de Cleber Alves. O repertório revisita temas como “Beco das sanfonas “”Cristalino”, “Rubro Cielo “, “kurimatã ” e outras obras do compositor, além de releituras de clássicos da MPB.

Mais Notícias

Receba notícias em seu celular

Publicidade