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Adversários em 2020 podem formar chapa em 2024

A eleição de 2020, foi uma eleição muito atípica. Primeiramente pelo risco de não ocorrer num contexto de pandemia, depois pelo seu adiamento para novembro e posteriormente pela campanha ter sido feita durante o período de restrições causadas pela pandemia.

Em Conselheiro Lafaiete, houve algumas peculiaridades como: oito candidaturas; a reeleição de um Prefeito de após vinte anos; a entrada do então Vereador Divino Pereira como candidato a Prefeito, que terminou em segundo lugar, após cinco mandatos como vereador, uma tentativa como vice e quatro tentativas como Deputado Estadual. Além desses fatores, esta eleição trouxe resultados surpreendentes como a terceira posição de Aloísio Rezende (Patriota) e a quarta de Neuza Mapa (PDT), que terminaram à frente de nomes Álvaro Fernando (PT) que teve como vice o ex Vereador e ex Secretário de Educação Antônio Severino; do ex Gerente da Caixa, Cléber Múcio que teve apoio de grande parte da FAMOCOL, do ex-Prefeito Júlio Barros e do médico Giovanny Laporte, que teve seu nome cogitado para concorrer em 2020; do ex Vereador e ex Presidente da Câmara por dois mandatos, Zezé do Salão e do ex assessor parlamentar e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tallysson Zebral.

Embora não tenham alcançado o resultado esperado nas eleições de 2022, tanto Aloísio Rezende que concorreu a Deputado Estadual e Neuza Mapa que concorreu a Federal, se colocam como pré-candidatos a Prefeito e vem buscando apoios visando obter um melhor resultado na próxima eleição municipal.

Embora a pré-candidatura de ambos vem chamando a atenção de outros pré-candidatos como Júlio Barros, que já aventou e conversou sobre a possibilidade de ter um dos nomes como companheiro (a) de chapa, ambos se mantêm como pré candidatos podendo um vir a compor com Júlio Barros e o outro vir a concorrer ou compor outra chapa, não descartando uma composição entre ambos formando uma chapa ou na chapa de Júlio Barros onde um dos dois retiraria sua candidatura e apenas apoiaria, podendo exercer uma função de destaque em caso de vitória da chapa.

Uma eventual chapa Aloísio Rezende e Neuza Mapa ou o contrário, uniria a priori PSD e PSB, formando uma chapa mais ao centro embora o primeiro tenha um posicionamento político de direita e a segunda de esquerda, o que poderia propor um governo gerencial com atenção ao social.

Esta possível composição é mais uma entre as inúmeras hipóteses de chapas. A conjuntura atual é de muita conversa entre todos os pré-candidatos, liderança políticas e de outros segmentos. O cenário começa a ficar mais claro em março do ano que vem com a abertura da janela partidária, onde os 13 vereadores decidirão se permanecem ou trocam de partido, e a partir de abril com encerramento da mesma onde ninguém mais poderá trocar de partido e as articulações começam a se tornar mais evidentes como algumas desistências de pré-candidaturas não descartando o surgimento de outras como por exemplo a de Mário Marcus, durante o período de convenções em 2016.

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