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Polícia conclui inquérito da morte de escrivã Rafaela Drumond, mas não divulga resultado

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quinta-feira (14 de setembro), que concluiu o inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond. A corporação, entretanto, não divulgou qual foi o resultado da investigação.

Como mostrou O TEMPO na semana passada, a perícia do aparelho celular da escrivã de 32 anos havia sido concluída e, em pouco tempo, o inquérito seria remetido ao Ministério Público de Minas Gerais.

“O procedimento foi relatado e remetido, dentro do prazo legal, nessa quarta-feira (13 de setembro), à promotoria de Justiça na comarca de Carandaí. Tratou-se de uma investigação minuciosa e complexa, em que foram realizadas diversas diligências, destacando-se as oitivas de testemunhas e de envolvidos, a extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã, além da elaboração de outros laudos periciais”, diz a nota da Polícia Civil.

Perguntada sobre o resultado do inquérito, a Polícia Civil informou apenas que “devido ao sigilo decretado nos autos e a tramitação da sindicância, não é possível a divulgação de informações mais detalhadas”. De acordo com a instituição, o inquérito policial, que tramitou sob sigilo, será analisado pelo Ministério Público de Minas Gerais, órgão de fiscalização e controle externo da atividade policial, a quem cabe propor eventual ação penal.

“A PCMG esclarece que tramita, na Corregedoria Geral de Polícia Civil, sindicância administrativa com o objetivo de apurar possíveis infrações disciplinares por parte de seus servidores”, finaliza o comunicado.

Entenda a investigação sobre o caso da escrivã    

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuram supostos casos de assédio moral e sexual, que podem ter induzido a servidora a morte.     

Um delegado e um investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, são suspeitos de terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador está afastado por licença médica durante 60 dias. 

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