A Americanas começou o ano com 1.880 lojas abertas para o público e, pouco a pouco, foi fechando algumas unidades. Saiba mais!
A Americanas começou o ano com 1.880 lojas abertas para o público. Pouco a pouco, após os eventos em torno do rombo bilionário, a empresa foi reduzindo o número de unidades ativas. Na verdade, em média, ela encerrou as atividades de uma loja a cada 2,5 dias.
Entre janeiro e 17 de setembro deste ano, a varejista fechou as portas de 95 lojas. Dessa forma, atualmente, há 1.785 unidades abertas em vários pontos do país. No entanto, a quantidade de pontos inativos pode aumentar, uma vez que outros 16 pontos de venda são alvos de ações de despejo.
Por que o funcionamento de 16 lojas da Americanas está ameaçado?
De acordo com o relatório de acompanhamento mensal dos administradores judiciais da Americanas encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no domingo (1°), a empresa enfrenta 16 ações de despejo. Isso por conta da falta de pagamento de “créditos concursais”.
Cabe destacar que, a falta de pagamento já fez a empresa sair de dois shoppings centers. Dessa forma, além do Plaza Sul, localizado na zona sul de São Paulo (SP), a Americanas desocupou também o espaço que ocupava no Shopping Vitória, que fica na capital do Espírito Santo.
Quantas demissões já ocorreram?
A situação do quadro de funcionários da Americanas também chama a atenção. Entre 21 de agosto e o dia 17 do mês passado, houve 1.131 desligamentos. Contudo, conforme o relatório, do total de dispensas registradas no período, 639 foram pedidos de demissão. Até 17/09, a varejista tinha 34.369 funcionários.
Em 13 de junho, a empresa assumiu que houve fraude nos seus lançamentos. A diretoria anterior estava fraudando demonstrações financeiras, o que levou ao lucro fictício de R$ 25,3 bilhões. Inclusive, a CPI iniciada para apuração do caso foi encerrada no dia 25 de setembro, sem identificar os responsáveis.
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