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Por R$ 67 mil, Honda CR-V usado é um SUV confortável que custa menos que um popular 0km

Rival de Jeep Compass, Toyota RAV, Kia Sportage, Chevrolet Captiva e Hyundai ix35, ele traz a confiabilidade do Civic

Você está atrás de um automóvel urbano com ar de utilitário esportivo que alie tanto as características de um 4×4 quanto o conforto de um sedã de luxo e ainda por cima com a fama de inquebrável? 
Se a sua resposta for sim, por que não optar pelo Honda CR-V? Saiba que por menos de R$65 mil, já é possível encontrar a quarta geração deste SUV dos sonhos para casa a preço de “banana”, ou melhor, preço de Renault Kwid ou um Fiat Mobi zero-quilômetro.

mportado em março de 2012 do México, o CR-V (Comfortable Runabout Vehicle) veio com a proposta de ser um carro confortável, já que é feito na mesma plataforma do Civic – porém sem deixar de lado a versatilidade, ou seja, ideal para o uso urbano e para trechos de terra. 

Nesta “safra”, havia duas versões: LX com câmbio manual de seis marchas ou automática de cinco velocidades e sempre com tração 4×2 e a topo de linha EXL só com a caixa automática e sistema integral 4×4. Quanto à motorização, ambas são amparadas pelo VTEC 2.0 16V de quatro cilindros movido a gasolina que rende até 155 cv de potência e 19,4 kgfm de torque.

Uma das novidades para a linha foi a central multimídia inteligente batizada pela Honda de i-MID (intelligent Multi-Information Display).

Por meio de uma tela de LCD, o motorista tem acesso a diversos dados tais como funcionalidades do sistemas de áudio e de navegação, computador de bordo, imagem da câmera de ré e conexão Bluetooth, e opera como interface para customização do veículo.

Outra novidade nessa linha do crossover foi a função Econ, presente também no Civic 2012 que por meio de um botão pode-se ativar ou desativar a função de assistência à condução econômica influenciando nos sistemas de controle eletrônico da injeção – ETCS (Electronic Throttle Control System), ar-condicionado e piloto automático.

Além disso, está presente nas duas versões do CR-V o assistente de partida em aclives HSA (Hill Start Assist), sistema que mantém freado por alguns segundos para que o motorista possa sair ou realizar manobras mesmo nas ladeiras mais íngremes.

Desde a versão LX, o modelo conta com direção elétrica, dois airbags (motorista e passageiro), câmera de marcha à ré, conexão USB para MP3 player e iPod, volante com controles do áudio e do piloto automático, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD).

Já a EXL acrescenta seis airbags  (dois frontais, dois laterais e dois de cortina), teto solar, bancos em couro, ar-condicionado digital bizone, GPS, Bluetooth, sistema de áudio com tweeter e subwoofer, sensor de chuva, faróis de neblina, tração nas quatro rodas, entre outras conveniências.

Em 2013, o SUV passou a vir com motor 2.0 flex do Civic. Batizado pela Honda de FlexOne, a tecnologia tem como vantagem dispensar o tanque auxiliar para partida. No CR-V, são 155 cv de potência e 19,5 kgfm no etanol e 150 cv e 19,3 kgfm com gasolina. Nesse mesmo ano, a opção LX com câmbio manual deixou de ser oferecida.

Outra novidade na linha é o aumento da capacidade do tanque de combustível em 13 litros, passando a 71 litros que tinha como objetivo reduzir o consumo, e, consequentemente, menor autonomia quando abastecido com etanol.

Mais tarde, prestes a dar lugar à quinta geração, o CR-V ainda passaria a contar com a opção 4×2 na topo de linha EXL e ganhar um sobrevida com uma atualização na parte visual até deixar o posto em 2017.

PONTOS QUE MERECEM ATENÇÃO

Honda CR-V vem com alavanca de câmbio que deixa um espaço entre os bancos dianteiros

Grade frontal

Segundo alguns relatos de donos do crossover, os frisos cromados que dão acabamento à grade frontal cai facilmente. Alguns casos, inclusive, foram relatados em sites de apoio ao consumidor como o Reclame Aqui. Se perder essa peça, saiba que na concessionária uma nova não vai sair por menos de R$700. 

Assoalho

A opção EXL traz de série até 2013 a opção da tração integral 4×4 sob demanda que favorece o seu uso em pisos mais acidentados ou de pouca aderência. No entanto, isso não significa que o modelo pode enfrentar qualquer tipo de trilha, já que o modelo usa chassi do tipo monobloco – uma herança do Civic – e não com longarinas, como a Chevrolet S10 e Ford Ranger, por exemplo. Portanto, olhe por baixo e verifique sinais de raspões ou amassados e até trincas que podem indicar um uso mais severo.

Câmbio automático

Verifique se todas as marchas passam com facilidade, sem trancos ou os famosas patinagens, situação em que há falta de atrito entre os componentes de fricção do sistema de transmissão. A melhor forma de ver isso é durante os test drives, nas subidas e descidas etc. Atente também a possíveis manchas de óleo no chão da garagem ou ruídos na caixa de transmissão.

Recall

Com o número da placa ou chassi do veículo, acesse o site da Honda (https://www.honda.com.br/recall) para descobrir se a unidade está na lista para reparo ou substituição dos seguintes itens: sistema de travamento das portas dianteiras, airbag do motorista e sensor do nível de combustível. Caso haja recall pendente de atendimento, o agendamento pode ser feito pelo mesmo site ou pela Central de Atendimento: 0800-701-3432 (ligação gratuita).

MELHORES E PIORES UNIDADES PARA COMPRAR

Honda CR-V tem lanternas embutidas nas colunas traseiras e um bom espaço no porta-malas entre os destaques

O Honda CR-V é um daqueles crossovers que você pode comprar de olhos fechados e sem medo de ser feliz. Ele traz um visual moderno e esportivo que ainda agrada, é espaçoso para todos os ocupantes, principalmente os de trás – ponto para o assoalho traseiro plano, bem equipado desde a versão mais “simples” e, claro, a confiabilidade da marca japonesa enraizada por aqui desde o começo das importações nos anos 1990.

O único senão vai para as unidades que não foram bem cuidadas e com todas as manutenções devidamente carimbadas no manual do proprietário. Dê preferência para isso. Quanto aos preços, encontramos unidades nos principais sites de classificados de carros usados com valores até 12% abaixo da tabela da Fipe, com quilometragem média de 120 mil. Vale frisar que os motores Honda são projetados para até 400 mil km, se bem cuidado. Por R$60 mil, ou R$7.294 abaixo da tabela oficial (R$67.294), você já pode desfilar de CR-V 2012 na versão de entrada LX e com o raro câmbio manual de seis marchas.

Prefere a configuração automática? Sem problemas, a partir de R$66 mil, ou 6% abaixo da Fipe (R$70.034), você já pode adquirir a LX. Se você quiser melhor custo-benefício, vá de EXL por R$69 mil, ou 11,8% abaixo da tabela referencial (R$77.144). Já as opções flex, lançadas em 2013, têm preços médios de R$65 mil para a LX automática (14% a menos), R$80 mil para a EXL 4×2 (- 1,8%) e R$76 mil na EXL 4×4 (-7%). 

Lembrando que para todas essas versões são valores médios abaixo da Fipe e com a quilometragem média de 115 mil. Para um veículo 2012 ou 2013, dá uma média de 10.450 km ou 11.500 km por ano, ou seja, dentro da média.

FONTE AUTOO

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