28 de abril de 2024 02:24

Suspeito de matar namorada de 17 anos a pauladas na cabeça vai a júri popular hoje (8); crime chocou a região pelos requintes de crueldade

Quase 2 anos o crime bárbaro que tirou a vida Thaís Cristina Gomes Pereira, de 17 anos, acontece hoje (8) a partir das 8:00 horas, julgamento, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Carandaí (MG). A vítima de feminicídio foi morta através de diversas pauladas na cabeça no dia 20 de janeiro de 2021, na localidade Melo, zona rural de Capela Nova. Nesse mesmo dia o acusado, Edse, foi preso em flagrante e se encontra preso até os dias de hoje no presídio de Lafaiete.

Segundo Advogado de Defesa da família de Thais Cristina, Pedro Bianchetti, a denúncia, ofertada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, imputa ao réu um homicídio duplamente qualificado (meio cruel e feminicídio). O julgamento será aberto ao público e, por isso, todos que quiserem assistir podem comparecer no Fórum de Carandaí e se dirigir até o plenário, que fica no 2º andar.
“É de grande importância a participação da sociedade nesse julgamento, haja vista que diariamente convive-se infelizmente, com diversos casos de feminicídio e o reflexo disso é muito negativo. Os pais dela estão, como é de se esperar, arrasados, mas confiam plenamente na Justiça e esperam a condenação do réu, assim como a acusação”, disse Pedro.

O caso

Um homem, de 40 anos, foi preso pela Polícia Militar (PM) na manhã desta quinta-feira (21/1/2021) em Conselheiro Lafaiete. Ele é suspeito de ter matado a adolescente Thaís Cristina Gomes Pereira, de 17 anos, em Capela Nova. O autor é ex-namorado da vítima e a suspeita é que a adolescente tenha sido morta a pauladas, já que ela tinha diversas marcas pelo corpo.

O corpo de Thaís foi encontrado por um caminhoneiro na quarta-feira (20), caído em uma estrada vicinal do município. Segundo a Polícia Militar, após cometer o crime, o homem teria fugido de Capela Nova para Conselheiro Lafaiete. À épocal , o suspeito foi levado para a delegacia de plantão da Polícia Civil e depois encaminhado para uma unidade prisional.

Conforme a delegada que investiga o caso, Aline Costa, o investigado relatou não saber como o crime teria ocorrido e que possivelmente pegou um pedaço de pau para se defender da vítima, pois a mesma estaria “possuída por espíritos” e teria partido para cima dele.

“O suspeito relatou ainda que telefonou para os pais da vítima contando que ela havia sofrido um acidente de moto o que comprova a contradição dos relatos que o investigado prestou nos autos”, explicou a delegada à época.

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