Há quatro anos, Ecovias do Cerrado administra 437 km das BRs 364 e 365 entre Uberlândia e Jataí, em Goiás
A Ecovias do Cerrado, há quatro anos administradora de 437 quilômetros (km) das BRs 364 e 365, entre Jataí-GO e Uberlândia-MG, já realizou durante esse período cerca de R$ 560 milhões em investimentos na parte mineira do território sob sua concessão. No primeiro trimestre deste ano, está prevista a entrega do Trevão de Monte Alegre de Minas, com aportes de R$ 51 milhões da concessionária. O local é um dispositivo do tipo Trevo Completo, com quatro alças de acesso, além de pontes e viadutos.
Em toda a extensão de sua concessão, nos trechos mineiro e goiano, a concessionária já fez investimentos de R$ 1 bilhão na rodovia. Além do Trevão de Monte Alegre, a Ecovias do Cerrado prevê outras obras em Minas Gerais neste ano. As principais são a implantação de 1,9 km de vias marginais e de 3,9 km de faixas adicionais; duplicação de 1,9 km; nova balança de pesagem em movimento; e cinco melhorias de acesso.
“Nosso contrato ainda está em seu início. Então, estamos muito otimistas com as perspectivas de futuro, principalmente em Minas Gerais, que é onde estão as principais obras do nosso contrato”, afirma o diretor-superintendente da Ecovias do Cerrado, Matheus Fernandes. Nos próximos anos, será iniciada a duplicação de 44 km da BR-365, no trecho de Ituiutaba.
Fernandes aponta que, por ter a maior malha viária do País, e com o papel central das rodovias na economia estadual, Minas oferece boas perspectivas para o negócio da Ecovias. “Isso amplia bastante as possibilidades de atuação da nossa concessionária, não apenas em obras, mas também com tecnologias e novidades para os usuários”, disse.
Além do investimento, Ecovias do Cerrado repassou R$ 24 milhões em impostos
Além da recuperação do pavimento e outras ações de segurança e sinalização, a Ecovias do Cerrado executou grandes obras dentro desse investimento bilionário. Uma delas foi a conclusão do Trevo de Xapetuba, no entroncamento das BRs 365 e 452, entre Uberlândia e Monte Alegre, onde foram aportados R$ 7 milhões. A obra durou seis meses.
Durante todo o período da concessão, a Ecovias do Cerrado repassou mais de R$ 24 milhões aos 11 municípios compreendidos no trecho, por meio do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) recolhido sobre a receita do pedágio. Monte Alegre de Minas e a goiana Cachoeira Alta foram as cidades que mais arrecadaram.
Em 2023, a rodovia sob concessão da Ecovias do Cerrado foi apontada como uma das 10 melhores do País em pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O trecho recebe cerca de 40 mil veículos em toda sua extensão diariamente.
FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO