Dois quartos-modelo deverão ser lançados em maio; Minas Gerais tem outros quatro grandes projetos na mira da agência Invest Minas
Um post no dia 24 de fevereiro no perfil do Clara Resorts no Instagram me instigou a uma visita, no sábado, às obras do hotel que está sendo construído no Inhotim, a 10 km de Brumadinho. A anfitriã Taiza Krueder, CEO do Grupo Clara Resorts, mulher bonita, magra e frenética, se diz guiada por duas paixões, as artes e a culinária – ela me presenteou com o livro “O Sabor de Compartilhar”, coleção de receitas lançadas em 2022. No Clara Inhotim, a chef e empresária reúne dois grandes hobbies em um lugar que respira arte e natureza e localizado em um Estado onde a gastronomia não é apenas uma referência nacional, mas um patrimônio imaterial dos mineiros.
O hall de entrada do Clara Resorts em Inhotim revela a pegada contemporânea do hotel. Para o arquiteto Leônidas Oliveira, Freusa é a forma pura da arquitetura com desenhos minimalistas, porém fortemente conectados com o lugar e o entorno onde seus projetos se instalam. “Em Freusa, corpo, casa, natureza e espacialidades se juntam em formas livres, conectadas e belas”, define.
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Como fazia de forma magnífica em suas coreografias para o Grupo Corpo. Taiza explica que pouquíssima coisa mudou no projeto da arquiteta. “Foram pequenos ajustes, 90% é fiel ao original”, enfatiza a gestora, apontando a piscina e a ampliação das áreas de convivências como as principais alterações.
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Espaço acima em em obras, vai ficar assim após a conclusão das obras.
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Anexo ao prédio principal, uma cratera em um nível abaixo do terreno cederá espaço para uma piscina coberta aquecida de 25 metros, que se integrará ao Food Hall, com bar-restaurante, mega-academia, saunas seca e úmida e salas de massagens. Ao fundo, 46 bangalôs suspensos do solo em formato de caixote aproveitam toda a declividade do terreno. As unidades de hospedagem são autônomas, próximas umas das outras, não “conversam” entre si e garantem toda a privacidade. “São minicasulos”, define Taiza. Toda essa estrutura do hall e da área de lazer é interligada aos bangalôs por cobertura 100% iluminada para o hóspede circular à vontade, independentemente de sol ou chuva.
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Seis dos 46 bangalôs têm 108 m² e uma estrutura similar. A visita a um dos bangalôs revela os ambientes à espera do hóspede: na entrada, um closet com armário e copinha, com micro-ondas, frigobar, pia, chaleira e cafeteira, separará o quarto da área de banho, dotada de banheira em pedra-sabão, bancadas, chuveiro e vaso sanitário. O quarto terá duas camas de solteiro e uma de casal, sala de estar e varanda com lareira e churrasqueira. Uma divisória de madeira altera a configuração caso seja necessário hospedar uma família. “As varandas terão vista para mata ou montanha, nunca para os bangalôs”, explica o engenheiro Fernando Carneiro, da Hemisfério Arquitetura e Urbanismo.
Em maio, o hotel da Clara Resorts em Inhotim terá dois bangalôs prontos com quartos-modelo para experimentação. “Queremos convidar jornalistas, artistas, para uma experiência de dormir no Inhotim. Eu posso afirmar que acordar nesse lugar é incrível. Inhotim tem uma energia que não dá para explicar”, afirma Taiza. Além dos bangalôs em diversas configurações para atender a públicos distintos, dois quartos, ampla sala de estar, churrasqueira, saunas, piscina na varanda e uma vista espetacular para o pico Três Irmãos são os principais atributos de suas suítes presidenciais.
FONTE O TEMPO