×

30 anos sem Ayrton Senna: Fã lafaietense homenageia piloto e fabrica réplicas dos capacetes usados pelo piloto

Uma réplica do capacete exposta no autódromo de San Marino

Fãs do automobilismo e do esporte relembram nesta quarta-feira, 1º de maio, os 30 anos da morte de Ayrton Senna. O tricampeão mundial de F1, que em 1994, corria pela Williams-Renault, morreu aos 34 anos em um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.

Ayrton Senna: 161 GPs, 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápida na F1.
Neste dia, fãs de todo o mundo prestam homenagem ao ídolo brasileiro como é o caso de lafaietense Cláudio Alexandre Costa Pacheco. “Ele marcou minha infância. Era nosso super-herói. Na escola só se falava nele, o quanto era incrível e o quanto era grande o seu orgulho de ser brasileiro. A energia que ele mostrava ao levantar nossa bandeira quadricolor aos domingos era contagiante, um dos maiores atletas que vi em ação. Não se deixou abater quando sofreu discriminação por ser de um país pobre, pelo contrário mostrava ao mundo que as maiores tecnologias da época, desenvolvidas pelos países mais ricos não serviam de nada se não tivesse um brasileiro na condução e execução das ações, era magistral ver ele guiando e vencendo”, conta Cláudio.
Cláudio exibe uma réplica do capacete de Ayrton Senna.

Cláudio se dedica na produção de réplicas dos capacetes usados por Ayrton Senna que ficaram eternizados nas corridas de Fórmula 1. Uma réplica produzida por ele foi exposta em Ímola na Itália e no autódromo de San Marino no local onde ocorreu o acidente com Ayrton Senna. “Hoje uso uma réplica de seu capacete não por idolatria, pois abomino isso e o próprio Senna dizia que não tinha ídolos e sim admirava quem trabalhava com dedicação e competência”, afirmou o fã.

Réplicas de capacetes produzidos pelo lafaietense.
Réplica do capacete de Ayrton Senna exposto em Ímola na Itália.
Uma réplica do capacete exposta no autódromo de San Marino.
Para o fã, o dia 1º de maio tem vários significados para cada pessoa. “Eu faço parte de um grupo que além de agradecer a Deus por mais um dia e orar pelo novo mês com saúde e paz, também faço a minha reflexão sobre a vida. Tentar explicar aqui quem foi Ayrton Senna talvez não seja o suficiente, até mesmo o necessário e justo para o seu tamanho, só sabe quem viveu a época, quem sentiu a dor daquele primeiro de maio e dos dias seguintes” pontuou.
Cláudio veste a réplica do macacão de Ayrton Senna para homenagear o piloto brasileiro.

Passados 30 anos da morte do piloto, gestos de patriotismo de Ayrton Senna e as memoráveis transmissões das corridas continuam eternizadas. Cláudio lembra as marcantes manhãs de domingo. “Sabíamos assoviar o tema da vitória, imitar o narrador da TV gritando “Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasiiiiiiiiil. Sair correndo na rua com a bandeira brasileira ao vento mostrando que sonhos eram objetivos possíveis de alcançar. Para mim ninguém correu, venceu, foi ou será maior que Senna, porque sou Sennista de carteirinha. Senna Vive e viverá sempre em nossos corações, Viva Senna”, conclui o fã.

Receba Notícias Em Seu Celular

Quero receber notícias no whatsapp