Anúncios foram feitos pelo presidente Latam da empresa, Marcelo Pereira, em evento no Centro de Memória AngloGold Ashanti, com presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema; do prefeito de Nova Lima, João Marcelo; do presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, e outras autoridades
A indústria de maior longevidade do Brasil, a AngloGold Ashanti chega em 2024 aos seus 190 anos de atuação no país. A empresa dá continuidade ao legado da Saint John Del Rey Mining Company, que iniciou suas atividades, em 1834, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em seus quase dois séculos de atuação, conjuga tradição à inovação, baseada em uma mineração responsável, com valores como segurança, respeito e sustentabilidade.
Com presença do governador Romeu Zema, do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, e do prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, nesta terça-feira (25/6), a empresa divulgou o aporte de R$ 1,1 bilhão em suas operações no Brasil e a entrega do imóvel da sede histórica da empresa para o SESI-MG.
O presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, Marcelo Pereira, ressaltou a importância de se completar 190 anos olhando para o amanhã. “Nossos investimentos reforçam nosso compromisso com o futuro, em busca de resultados baseados sempre na sustentabilidade. Ao mesmo tempo, é muito simbólico fazer isto neste lugar que nos hospedou por tanto tempo e, agora, segue para o maior legado que pode existir: educação de qualidade para alunos de Nova Lima e região”, afirmou.
Com o investimento de R$ 1,1 bi, anunciado para 2024, a empresa reforça suas operações no Brasil, com avanços tecnológicos, em equipamentos e frotas, novas frentes de desenvolvimento de lavra e pesquisa mineral.
Em sua fala, o governador Romeu Zema parabenizou a empresa por sua longevidade e sobretudo pelo importante papel para o desenvolvimento do Estado. “Minas Gerais se orgulha de ser a casa de uma empresa tão sólida e que busca novas formas de crescer de maneira sustentável e inclusiva. Iniciativas como as da AngloGold Ashanti são um exemplo de que a mineração pode ser realizada de forma responsável, em prol do desenvolvimento econômico e social de nossa população”, afirmou Zema.
O prefeito João Marcelo Dieguez pontuou que a cidade de Nova Lima é um exemplo de desenvolvimento sustentável, tendo a mineração como o propulsor econômico há quase dois séculos e, ao mesmo tempo, mais da metade do território do município preservado e com um Índice de Desenvolvimento Humano de destaque no cenário nacional. “Voltar a ter uma escola do SESI em nossa cidade é uma excelente notícia para a população e está em linha com as nossas ações de qualificação técnica, profissional e da educação. Hoje temos escolas de tempo integral e bilíngue na cidade, além de termos a primeira escola pública de programação e robótica do Brasil. Tudo isso se soma na busca pela diversificação econômica do município”.
Sobre a nova escola
O evento marcou ainda a entrega, por meio de investimento do SESI-MG, do casarão histórico onde funcionava a sede administrativa da AngloGold Ashanti, no centro de Nova Lima, ao Serviço Social da Indústria (SESI), entidade pertencente à Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). O espaço, de 33 mil m² de terreno, que sediou o evento desta terça-feira, abrigará um novo complexo acadêmico, o SESI Nova Lima.
Também presente no evento, o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, disse que a Escola SESI Nova Lima será a oportunidade para que os nova-limenses continuem fazendo parte desta história, uma vez que o acesso à área continuará sendo possível pela permanência do Centro de Memória, espaço da AngloGold Ashanti integrado ao casarão. “O SESI tem atualmente 21.308 alunos matriculados, dentro das 39 unidades espalhadas por Minas Gerais. Os alunos estão em uma escola que impulsiona o seu protagonismo, com uma formação ética e de valores humanos. Além de proporcionar o desenvolvimento tecnológico e digital, que, de um jeito também divertido, os preparara para o futuro”, afirmou.
A nova escola terá capacidade de 1.200 vagas, compreendendo os ensinos Infantil, Fundamental I e II, e Ensino Médio. A instituição irá ainda adequar as demais instalações para ofertar, no tempo complementar da escola, aulas de dança, música e teatro do SESI Cultura. “Para a escola SESI Nova Lima foram investidos R$ 13,5 milhões. A expectativa é que as obras se iniciem ainda neste ano e a abertura da escola ocorra em 2026”, afirmou o presidente da FIEMG.
Região será polo cultural e de economia criativa
Na mesma região da escola do SESI Nova Lima, a AngloGold Ashanti está promovendo, em parceria com a Prefeitura de Nova Lima e a construtora Concreto, o Nova Vila. Trata-se de um projeto de revitalização e urbanização para usos múltiplos pós-mineração, com amplo viés de valorização do patrimônio histórico-cultural que prevê a transformação da antiga área industrial em um espaço plural, no centro de Nova Lima.
No local, que tem cerca de 260 mil metros quadrados, funcionavam as antigas Mina Velha e Mina Grande, que operaram entre 1834 e 2003. Com as mudanças previstas pelo projeto, a área reunirá centros culturais, locais de convivência, áreas verdes, comércios, serviços, moradias, entre outros. O Nova Vila, cujo 25% do espaço total será destinado a área de preservação da Mata Atlântica, ainda terá locais para a prática de esportes ao ar livre, atividades voltadas para a inovação na indústria, ações de educação e economia criativa, além de uma solução logística para a região central de Nova Lima.
O projeto tem também apoio do Governo do Estado que assinou com a AngloGold Ashanti e a construtora Concreto um protocolo de intenções que incluiu o Nova Vila no portfólio de projetos da Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais.
Sobre a AngloGold Ashanti
O grupo AngloGold Ashanti tem sede em Londres, no Reino Unido, e atuação em nove países, com 10 operações. Empresa de capital aberto, suas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de Nova Iorque (Estados Unidos), Joanesburgo (África do Sul) e Gana. No Brasil, a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento nos estados de Minas Gerais e Goiás.
Em 2023, a produção de ouro da AngloGold no Brasil foi de 338 mil Oz (10,5 tons). Com cerca de 8,3 mil empregados diretos e indiretos, as operações brasileiras respondem por cerca de 13% da produção global de ouro do grupo. Também estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e pelo desenvolvimento de soluções de engenharia, com foco em segurança e na prática de uma mineração responsável e de menor impacto possível ao meio ambiente.