Congonhas será o centro de um dos maiores investimentos em mineração de ferro do Brasil: R$ 15 BILHÕES! Expectativa é de 4 MIL vagas de emprego  

Em uma notícia que promete transformar a região, Congonhas está prestes a se tornar o epicentro de um dos maiores investimentos em mineração do Brasil.

Embora muitos acreditem que o projeto se limita a um impacto local, o verdadeiro alcance dessa iniciativa é muito maior e pode alterar profundamente a dinâmica econômica e além.

Com uma promessa de criar milhares de empregos e revoluciona a produção de minério, a CSN Mineração está prestes a deixar sua marca indelével.

Investimento e criação de empregos

A CSN Mineração, uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), destinará um impressionante montante de R$ 15 bilhões para um projeto ambicioso em Congonhas, cidade localizada no estado de Minas Gerais.

A maior parte desse investimento, cerca de R$ 8 bilhões, será empregada na construção de uma nova planta de beneficiamento de minério de ferro no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas, localizado na região Central do estado.

O projeto é aguardado com grande expectativa, prometendo não apenas modernizar a operação da empresa, mas também gerar um significativo número de oportunidades de trabalho.

As obras, que terão início em 45 dias, vão criar 4 mil vagas de emprego temporário durante o período de construção.

Além disso, a nova planta, quando entrar em operação no último trimestre de 2027, deverá empregar cerca de 1,5 mil colaboradores de forma permanente, aumentando em aproximadamente 20% o número total de funcionários da CSN Mineração no estado.

Inovação e sustentabilidade

Em uma entrevista exclusiva ao Diário do Comércio, Otto Alexandre Levy Reis, diretor de Investimentos da CSN Mineração, explicou que a nova unidade produzirá pellet feed, um minério de alto teor e sustentável.

Quando a planta, chamada Itabirito P15, estiver em plena operação no meio de 2028, terá uma capacidade de produção de 16,5 milhões de toneladas anuais.

Esse pellet feed permitirá que as siderúrgicas produzam aço com emissões reduzidas de carbono, utilizando hidrogênio.

Enquanto parte da produção será destinada às usinas do grupo CSN, a maior parte será exportada, com destaque para um acordo com siderúrgicas japonesas e compradores no Oriente Médio.

A CSN Mineração se posiciona como a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, atrás apenas da Vale.

Benefícios econômicos e sociais para Congonhas

A nova planta não só trará benefícios econômicos diretos para Congonhas e para Minas Gerais, mas também terá um impacto positivo na arrecadação local.

Reis destaca que o investimento em equipamentos e veículos para a planta contribuirá com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), enquanto a operação da unidade aumentará a arrecadação de Congonhas em 70% com o pagamento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Apenas nos últimos 18 meses, a CSN Mineração pagou R$ 730 milhões em Cfem ao município.

Além dos benefícios fiscais, o projeto também proporcionará um aumento na massa salarial dos moradores e estimulará o comércio local, com a elevação nas compras e na demanda por serviços.

Reaproveitamento de minério e sustentabilidade

Um aspecto notável do projeto é o reaproveitamento de minério de baixo teor estocado, que será transformado em um produto de altíssimo teor, superior ao minério de Carajás.

Isso não apenas aumentará a eficiência da produção, mas também estenderá a vida útil da mina Casa de Pedra por mais de 25 anos, além de 2080.

Investimentos em tecnologia e infraestrutura

Do total investido, cerca de R$ 3,5 bilhões serão destinados à compra de equipamentos e veículos, incluindo caminhões maiores que economizarão combustível e reduzirão as emissões de gases.

A outra metade do investimento será aplicada na descaracterização de barragens. A CSN Mineração está investindo em tecnologias avançadas para reprocessar rejeitos e remover estruturas existentes, com a meta de eliminar todas as barragens, incluindo a de Casa de Pedra.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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