Renault surpreende o mercado automotivo e anuncia nova picape substituta da Oroch e investimento de US$ 350 milhões na América Latina

Após anunciar investimento milionário na América Latina, marca francesa pode trazer novo modelo ao setor automotivo. Saiba tudo sobre a nova picape da Renault que chegará 2026.

A Renault confirmou o lançamento de uma nova picape intermediária para 2026, em substituição à atual Oroch. A empresa fará um investimento de US$ 350 na nova picape, o equivalente a R$ 1,9 bilhão, na fábrica de Santa Isabel, localizada em Córdoba, Argentina, onde o modelo será produzido exclusivamente para o mercado automotivo da América Latina. 

Quais detalhes foram revelados até agora sobre a nova picape da Renault

Com previsão de fabricar cerca de 65 mil unidades por ano, 70% dessa produção será exportada, sendo o Brasil o principal destino da nova picape da Renault. Este novo modelo terá como base o conceito Niagara, revelado pela marca francesa anteriormente, e, provavelmente, manterá o mesmo nome em sua versão de produção.

Além do visual inspirado no protótipo, a nova picape será construída sobre a plataforma RGMP, a mesma utilizada pelo Renault Kardian. Essa base oferece suporte para sistemas híbridos, tração 4×4 e permite configurações de veículos com comprimento entre 4 e 5 metros.

RENAULT NIAGARA CONCEPT (nova Oroch) DARÁ ORIGEM A CONCORRENTE DE TORO

As dimensões da nova picape da Renault prometem bater de frente com modelos como a Fiat Toro, Ford Maverick, Chevrolet Montana e RAM Rampage e as proporções do modelo são semelhantes às das concorrentes. A Renault realiza um investimento forte em sua capacidade de competir nesse segmento, que segue cada dia mais disputado.

Em relação aos conjuntos mecânicos, a Niagara deverá ter motores apenas a combustão, isto é, à gasolina ou flex. Contudo, também é certo que a picape tenha opções eletrificadas. No Brasil, há duas variantes da plataforma que são testadas: híbrida leve de 48 volts e híbrida completa (HEV), com motores flex e elétrico, tal como o Toyota Corolla.

Renault se pronuncia sobre seu novo investimento

Além disso, a Nissan, parceira da marca francesa no mesmo grupo, também terá uma versão desse projeto, o que marcará sua entrada no mercado de picapes intermediárias monobloco na região. Apesar de cada marca tenha seu estilo único de design, ambas as versões compartilharão a mesma plataforma e serão produzidas na fábrica de Santa Isabel, onde a Renault já produz modelos como a Alaskan em colaboração com a Nissan Frontier.

A produção dessa nova picape da Renault fortalece a estratégia da francesa e Nissan de expandir sua presença no mercado latino-americano, onde o segmento de picapes possui uma demanda crescente. O CEO da Renault na América Latina, Luis Pedrucci, reforçou a importância do investimento, sinalizando a intenção de aumentar a produção para até 100 mil unidades por ano no médio prazo, com planos de exportação para outros continentes.

Os primeiros protótipos da nova picape da Renault devem começar a circular em 2025, momento em que será possível ver mais detalhes sobre o design e desempenho do modelo. Com essa iniciativa, a Renault dá mais um passo rumo ao fortalecimento de sua linha de veículos na região, apostando no sucesso da nova geração de picapes intermediárias.

O que terá de novo na plataforma RGMP?

Ao mesmo tempo, a Renault anunciou que sua plataforma RGMP, além de possibilitar a montagem de vários tipos de veículos como SUVs e picapes, está alinhada com as tendências do mercado de eletrificação e conectividade, destacando-se por sua arquitetura eletrônica moderna.

Essa nova picape da Renault reflete a estratégia da marca de desenvolver produtos que atendam às demandas regionais, principalmente em um segmento de veículos utilitários que tem sido amplamente bem-sucedido na América Latina. O mercado brasileiro, sendo o maior da região, receberá uma atenção especial nas exportações desse modelo.

O desenvolvimento da nova picape é mais um exemplo da colaboração entre Renault e Nissan, que seguem expandindo suas parcerias globais. A produção conjunta de modelos utilitários na Argentina consolida essa aliança, proporcionando às marcas uma vantagem competitiva no mercado automotivo.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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