Após cinco anos, o governo federal estuda o retorno da medida mediante recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
O retorno do horário de verão, recomendado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), é discutido pelo governo federal e pode ser anunciado até o fim do mês. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se for aprovado, o horário de verão voltará a valer ainda em 2024.
A medida, contudo, enfrenta certa resistência no Ministério de Minas e Energia, ao mesmo tempo em que era apreciada por boa parte dos brasileiros.
O relatório do ONS aponta uma economia em torno de R$ 400 milhões com o retorno do horário de verão, considerando que o atraso do relógio em uma hora proporciona maior exposição da energia solar em comércios, residências, indústrias e iluminação pública.
Entenda o horário de verão
Adotado no Brasil em 1931, o horário de verão se tornou uma medida permanente em 2008. Na modalidade, os relógios eram adiantados em uma hora para reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente nos horários de pico. Um dos intuitos era aproveitar mais a luz do dia.
Anualmente, a mudança no horário acontecia no primeiro domingo do mês de novembro e permanecia até o terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.
Em 2019, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliou que a política não cumpria mais o propósito para o qual tinha sido desenhada, alegando que os hábitos de consumo de energia dos brasileiros mudaram.
Além de Santa Catarina, eram beneficiados os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
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