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Se aventurar em uma roda só: empinar moto é prática comum, mas arriscada, que pode resultar em multa, apreensão do veículo e até suspensão da CNH

Se você acha que empinar moto é só mais uma manobra radical para impressionar, é melhor colocar os dois pneus no chão. Brincadeiras à parte, essa prática pode sair bem cara, e não estamos falando só do risco de uma queda. A legislação brasileira é clara: empinar moto é uma infração gravíssima, e o preço pago por essa “brincadeira” inclui multa, apreensão da moto e, o mais sério, a suspensão imediata da CNH.

No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), empinar moto está listado entre as infrações mais severas, com punições que podem mudar drasticamente a vida do motociclista. Quando alguém decide desafiar a gravidade e rodar em apenas uma roda, o custo é mais alto do que se imagina: uma multa de R$ 293,47, a suspensão imediata da CNH e o risco de ter a moto apreendida. A lei é direta e não dá brechas: empinar moto é grave e arriscado tanto para o motociclista quanto para os demais usuários das vias.

O CTB estabelece duas maneiras de suspender a Carteira Nacional de Habilitação. A primeira é pelo acúmulo de pontos por infrações diversas ao longo de um ano. Já a segunda, e mais rápida, é a suspensão direta da CNH, aplicada para infrações consideradas gravíssimas – como empinar moto. Para muitos, essa prática pode parecer apenas uma exibição de habilidade, mas, aos olhos da lei, é um ato imprudente que coloca vidas em risco.

A gravidade da infração em empinar moto e a importância da fiscalização

Manobras perigosas com motos não são novidade nas vias brasileiras. Além de empinar moto, outros comportamentos, como pilotar em pé ou deitado, também recebem punições severas. A justificativa é a segurança pública, especialmente em um país que lidera as estatísticas de acidentes com motociclistas. Especialistas afirmam que a gravidade das consequências para quem empina moto é necessária para desencorajar comportamentos que podem facilmente resultar em tragédias.

Para garantir que essa legislação seja respeitada, a presença de uma fiscalização rigorosa é essencial. Segundo especialistas, sem uma atuação constante nas vias, práticas como empinar moto dificilmente serão eliminadas. A presença ostensiva de fiscalização visa não apenas multar, mas promover uma mudança de comportamento, criando uma cultura de respeito e cautela no trânsito.

Segurança acima de tudo

Em um cenário de trânsito intenso como o brasileiro, onde os acidentes com motos já são uma preocupação, empinar moto é uma atitude que pode agravar ainda mais a segurança nas vias. A legislação, além de punitiva, também carrega um caráter educativo. Penalizar aqueles que empinam moto é, acima de tudo, uma medida de preservação da vida, não só do próprio motociclista, mas também de todos os que compartilham as estradas.

Em última análise, a mensagem é clara: empinar moto é um risco que não vale a pena. A suspensão da CNH, a multa e a possibilidade de perder o veículo são apenas o começo das consequências de uma manobra que pode colocar em jogo muito mais do que a habilitação, pode custar vidas.

As multas mais caras para motociclistas no Brasil em 2024

Participação em rachas ou competições ilegais: Com multa de até R$ 19.468,10, a prática de rachas e corridas em vias públicas é penalizada severamente. Além da alta multa, os envolvidos podem ter a CNH suspensa e o veículo apreendido. Reincidências podem dobrar o valor da multa, devido à gravidade do risco para segurança pública.

Recusa em realizar o teste do bafômetro: Essa recusa gera uma multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses. A multa pode dobrar caso o motociclista reincida na infração no período de um ano. Esse rigor visa desestimular a condução sob efeito de álcool, que é uma causa significativa de acidentes.

Manobras perigosas ou malabarismos: Multas de R$ 2.934,70 são aplicadas a motociclistas que executam manobras arriscadas, como empinar a moto ou derrapagens. A prática não só implica multa alta e suspensão da CNH, mas também riscos elevados, especialmente para quem está exposto sem a proteção de um carro. Essas infrações recebem um fator multiplicador devido ao risco extremo envolvido, e essa penalidade mais alta é comum para infrações que comprometem seriamente a segurança pública.

Excesso de velocidade acima de 50% do limite: Com uma multa de R$ 880,41, ultrapassar o limite em mais de 50% é infração gravíssima e resulta em suspensão imediata da CNH. Esta infração é particularmente comum em motocicletas de alta cilindrada em rodovias.

Ultrapassagem pela contramão ou em locais proibidos: Multas de até R$ 1.467,35 são aplicadas a quem realiza ultrapassagens perigosas em curvas ou em vias onde a sinalização proíbe. Em reincidência, a multa sobe para R$ 2.934,70. Essas infrações representam graves riscos de colisão e recebem atenção especial das autoridades.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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