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BRIGA E DISPUTA: “vereador treme quando esta Casa está cheia”, desabafa Vado Silva

Pela segunda reunião consecutiva a construção da nova sede do Centro de Controles de Zoonoses (CCZ) foi palco de uma disputa e troca de farpas entre os vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG). Ontem à noite (5) antes da aprovação da ata da sessão anterior o Líder do Governo, João Paulo Pé Quente (PSD), solicitou aos seus colegas confirmassem, conforme acordado com ONG’s do setor que tomaram o plenário na quinta-feira (31), que as emendas impositivas dos 13 vereadores para 2026 fossem destinadas na sua integralidade para a construção do CCZ. Segundo dados, o valor total gira em torno de R$11 milhões, já que cada vereador terá o direito a partir do ano que vem a 2% de emendas impositivas ao orçamento. “Gostaria a confirmação de todos os vereadores se eles vão destinar realmente o valor para a construção do CCZ. Que constasse em ata os nomes dos vereadores”, desafiou.

O Vereador Pedro Américo (PT), mesmo favorável a destinação de 100% da verba, exortou que outras áreas também são prioridades, como exames e consultas eletivas. “Isso que tem de estar no plano do governo. Isso é obrigação do município e já vem verba própria para este investimento”, pontuou Sandro José. “Quando chega aqui todos os vereadores votam a favor do prefeito que estiver no poder”, criticou Pedrinho.

Erivelton Jayme (PRD) salientou que o futuro Prefeito, Leandro Chagas (PRD), executará a obra caso o imposito for totalmente destinado a construção do prédio do CCZ. Contrário aos demais colegas, Pastor Agelino (PRD) se posicionou contra a destinação de 100% da sua emenda a que direito em 2026. “Existem outros problemas da mesma importância e que precisam também de recursos”, citou, mas não informou a porcentagem que destinaria ao CCZ.

Disputa

Os vereadores repercutiram o posiconamento do pastor na polêmica. “Se o prefeito já vai fazer o CCZ para que vamos destinar recursos para esta obra? Estamos enxugando gelo, fazendo teatro nesta Casa. Nestes 4 anos tem vereador que treme quando aqui está cheio. Não aguentam a pressão. Eu fico envergonhado” desabafou Vado Silva, se referindo a um acordo verbal  feito com ONG’s ligados a causa animal da destinação de 100% das emendas de todos os vereadores.

“Quando aqui chegam as ONG’s neste plenário, todos aceitam, tudo fica acordado com a Casa cheia. Esvaziou o plenário, a situação muda. Não estamos aqui para fazer média e depois recuar. Todos aqui confirmaram que doariam 100%. Precisamos ter hombridade. Saio desta Casa de cabeça erguida. Estou nervoso e tremendo. O combinado não fica caro. Temos que honrar o que prometemos”, assinalou Sandro José, em meio a polêmica instalada.

Damires Rinarlly (PV) citou que tem de haver um acordo com os futuros vereadores eleitos. “Quando citam que o vereador treme quando esta Casa fica cheia, é bom que a gente percebe a postura de cada colega. O povo precisa saber o que se passa neste Legislativo. Não podemos enganar a população em qualquer hipótese”, sentenciou.

“Vamos honrar nossa palavra indenpende de Casa cheia”, observou Oswaldo Barbosa. “Não vou estar aqui, mas tomara que os recursos destinados sejam efetivados, porque minhas emendas como a reforma da Praça São Sebastião e outra não foram cumpridas”, reclamou encerrando querela.

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