Inclusive um carro da prefeitura foi usado para levar o assassino ao local do crime
As eleições ainda não terminaram em Itaverava (MG) e os capítulos finais desta novela ainda devem render muita polêmica e até mesmo confusão. O retorno de um ex-secretário de esportes ao comando a pasta a revela que a atual administração está no “olho do furação” no assassinato do jornalista Ricardo Lelles da Assunção, conhecido como Roberto Carvalho, ocorrido 11 de novembro de 2023. O secretário já figura no rol de funcionários contratados chegando a receber mais de R$3 mil ao mês, segundo o Portal da Transparência onde está ativo. A situação levanta questões sobre a responsabilidade ou omissão da atual gestão diante das graves acusações. Inclusive um carro da prefeitura foi usado para levar o assino ao local do crime.
A polêmica vem desde a prisão do suspeito em agosto deste ano após uma operação da PCMG. Dias depois ele ganhou a liberdade através de Habeas Corpus do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele chegou a ser exonerado mas em outubro ele voltou a figurar na lista de contratados. A nossa reportagem, a Prefeitura disse que não se manifestaria sobre o caso.
Cassação da chapa
Por outro lado, é grande a expectativa em torno da possível impugnação e suspensão da diplomoção da chapa eleita em Itaverava sobre supostas práticas ilegais de compra de votos. Mais de 40 pessoas já prestaram depoimentos na Justiça Eleitoral, inclusive o atual prefeito José Flaviano e dupla vitoriosa em 6 de outubro serão ouvidos. A decisão pode vir ainda este ano, tumultuando ainda mais o quadro político no município. Uma ação eleitoral, proposta pelo Ministério Público, pede a impugnação da chapa, inclusive sobre a doação irregular de lotes beneficiaria a chapa eleita. A promotora alegou na ação civil pública que a chapa vitoriosa foi beneficiada com a suposta conduta ilegal do prefeito José Flaviano, o “Nô”.
O clima segue quente na Terra de Marília de de Dirceu!