Suspeito fugiu para uma mata, pois estava sendo perseguido por outros participantes da festa
Uma confraternização de fim de ano terminou em tragédia no último domingo (22 de dezembro), em Cláudio, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. O dono de uma empresa, de 37 anos, foi morto a facadas por um funcionário, de 36, que acabou preso. O suspeito confessou o crime à Polícia Militar (PM) e afirmou que a discussão começou após a vítima informá-lo de que seria demitido.
De acordo com o boletim de ocorrência, após o homicídio, o suspeito fugiu para uma mata próxima, pois estava sendo perseguido por outros participantes da festa. Durante a fuga, ele entrou em contato com a família, confessou o crime e foi orientado pelo irmão a se entregar à polícia.
Em depoimento à PM, o homem disse que era encarregado na empresa e que, durante a confraternização, o patrão se aproximou dele e de outros colegas, anunciando que ele seria demitido por ser um “funcionário caro”. O suspeito relatou ter respondido que aquele momento não era adequado para tratar do assunto, mas a discussão prosseguiu.
Segundo o relato registrado na ocorrência, em meio ao desentendimento, os dois passaram a quebrar garrafas no chão. O patrão teria exigido que o funcionário limpasse os estilhaços, o que ele se recusou a fazer. O suspeito alegou que foi arrastado pelo patrão e, ao saber que ele possuía uma arma de fogo, pegou uma faca que estava sobre a mesa do churrasco.
O homem confessou ter desferido três facadas contra a vítima, atingindo o abdômen, o pescoço e o ombro. Após o ataque, fugiu para a mata. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao pronto-socorro do município, mas não resistiu aos ferimentos.
O funcionário foi preso em flagrante e encaminhado à 2ª Central Estadual de Plantão Digital para os procedimentos legais.
FONTE: O TEMPO