O ano de 2024 foi marcado pelo enfrentamento da maior epidemia de dengue da história de Minas Gerais. De janeiro a dezembro, o Estado acumulou 1.374.633 diagnósticos e registrou 1.124 mortes pela doença. Os dados, divulgados no último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), representam um aumento exponencial em relação a 2023. O número de mortes cresceu seis vezes, enquanto o de diagnósticos quadruplicou. Em 2023, Minas Gerais perdeu 194 vidas para a dengue, com um total de 312.592 diagnósticos.
O avanço da doença no Estado registrou, pela primeira vez, o número de diagnósticos ultrapassando a marca de um milhão. Por dia, em 2024, foram notificados 3.766 casos de dengue, e um mineiro morreu a cada 7 horas e 47 minutos. No dia 16 de fevereiro, o secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, já antecipava a calamidade: “Não temos dúvidas de que este será o pior ano de dengue da história de Minas”, disse em entrevista coletiva.
Mortes por chikungunya triplicaram
Os casos e mortes por chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também cresceram de forma expressiva em 2024. De janeiro a dezembro, foram registrados 145.976 diagnósticos e 123 mortes. Por dia, 399 mineiros se infectaram, e, a cada três dias, uma morte foi registrada.
Em comparação ao ano anterior, as mortes triplicaram e os casos aumentaram 87,4%. Em 2023, o Estado registrou 45 mortes por chikungunya, e 77.887 diagnósticos foram notificados.
Evite criadouros do mosquito:
- Elimine recipientes que possam acumular água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, entre outros.
- Manter caixas d’água e piscinas sempre tampadas.
- Limpe regularmente as calhas para evitar o acúmulo de água.
- Troque a água de vasos de plantas e bebedouros de animais com regularidade
- Coloque areia nos pratos de plantas para evitar o acúmulo de água.
- Mantenha fechadas as tampas de lixeiras e caixas d’água.