Luciana Aparecida da Silva estava internada desde o dia 18 de novembro e sofreu traumatismo craniano
Uma mulher de 33 anos que havia sido atropelada por uma bicicleta em outubro, em Barbacena, na Zona da Mata, morreu nessa terça-feira (7) por complicações de um traumatismo craniano. O corpo foi enterrado nesta quarta-feira (8) em Correia de Almeida, distrito Barbacena.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o ciclista é investigado e aguarda um posicionamento.
Atropelamento
Luciana Aparecida da Silva foi atingida no dia 10 de outubro de 2024 quando ia atravessar a rua. Uma câmera de segurança próxima ao local flagrou o exato momento em que a mulher olha para o lado direito e é atingida por um ciclista que vinha do lado esquerdo. É possível ver no vídeo quando Luciana bate a cabeça no meio fio. Ela procurou a Polícia Militar no mesmo dia para registrar ocorrência e alegou que o ciclista estava na contramão quando a atropelou.
Segundo familiares de Luciana, a queda acarretou um traumatismo craniano e ela precisou passar por cirurgia. O quadro sofreu complicações e a condição de saúde se tornou crítica. No dia 18 de novembro, o laudo médico apontou que ela estava em estado grave, sem perspectivas de melhora neurológica e física, se tomando irreversível, conforme a família.
No dia 26 de novembro, em nova atualização, Luciana apresentou melhoras: “coisas básicas que antes eram tidas como impossíveis começaram a ser visíveis em menos de uma semana. Exames e testes comprovaram a evolução do quadro neurológico”.
No entanto, nessa terça-feira (7), a família confirmou a morte da paciente.
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a perda da amiga, filha e sobrinha. Leia a nota de pesar:
“Hoje amanhecemos sem ver ela já preparando o café e dizendo para todos levantar que já estava na hora de fazer o almoço. Hoje percebi que ela era um anjo que veio cuidar de todos, foi mãe mesmo sem ter filho, foi melhor filha, irmã, melhor sobrinha, prima e sem dimensão, melhor amiga. Fazia palhaçada como ninguém, dava gargalhada, tinha um sorrisão que invejava qualquer dentista, dava conselhos, dava o ombro amigo, quase nunca estava presente, mas se fazia estar perto em qualquer momento difícil. Chorava e ria na mesma proporção, tinha tantos medos, mas sempre foi um exemplo de força. Era tão pequena, mas o coração era gigante. A pessoa que coloria nossos dias, hoje torna ele cinza. É difícil escrever nesse momento, mas desse lado ou do outro ninguém vai te esquecer. Agradeço a Deus por nos permitir conhecer e conviver com ela”.
FONTE: ITATIAIA