A eleição para a nova presidência do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap) está marcada para quarta-feira, 19 de fevereiro, e tem movimentado intensamente o cenário político da região, gerando apreensão entre gestores municipais. O pleito, que será realizado em local previamente definido, promete definir os rumos de uma entidade que reúne cerca de 30 municípios e desempenha um papel estratégico nas áreas de saúde, infraestrutura e agricultura.
*Principais nomes da disputa
Entre os concorrentes destacam-se os prefeitos Juliano Duarte, de Mariana, e Anderson Cabido, de Congonhas. A disputa se acirra na medida em que os dois candidatos representam visões distintas para a condução do Codap. Enquanto Juliano Duarte tenta angariar apoio de gestores da região dos Inconfidentes, buscando uma reestruturação que amplie a influência de Mariana na entidade, Anderson Cabido aposta na continuidade das políticas tradicionais e na manutenção da presidência dentro do Alto Paraopeba, Vale do Piranga, Campo das Vertentes e Inconfidentes, garantindo que os benefícios consolidados ao longo dos anos permaneçam na região.
Impactos e expectativas*
Gestores municipais e lideranças regionais estão atentos aos desdobramentos da eleição, pois o comando do Codap influencia diretamente a distribuição de recursos e a implementação de projetos que visam o desenvolvimento sustentável de uma região que tem diferenças gritantes do ponto de vista econômico. A incerteza gerada pela disputa tem provocado debates intensos nos bastidores, com temores de que uma possível vitória de uma chapa externa possa comprometer a autonomia regional e desviar investimentos para áreas fora do tradicional eixo do consórcio.

Cenário político e próximos passos
A competição acirrada entre os candidatos reflete, além de uma disputa pessoal, uma divisão mais ampla entre as visões de desenvolvimento para uma macrorregião. A eleição, de caráter público e nominal, servirá para cristalizar essa divisão e definir o futuro do Codap, que, desde sua criação, tem sido um instrumento fundamental para a integração e o progresso dos municípios.
Os prefeitos e demais gestores regionais reforçam a necessidade de união e diálogo para que o consórcio continue atuando em favor do desenvolvimento conjunto. Enquanto a disputa promete intensificar o debate político, o resultado final terá implicações significativas para a consolidação das políticas públicas e para o fortalecimento da identidade regional.
Há quem diga, que a eleição será decidida por menos de 4 votos.