Após anos de polêmica, o “trevo da discórdia” na BR 262 teve seu acesso reaberto. O DNIT implementou quebra-molas para garantir a segurança viária, permitindo a circulação segura de caminhões e demais veículos. A medida promete encerrar de vez os transtornos e reclamações dos motoristas na região.
Durante anos, motoristas e moradores de Marechal Floriano, no Espírito Santo, enfrentaram um impasse viário conhecido como o “trevo da discórdia”.
A interseção, localizada na altura do Posto do Café, gerava conflitos de trânsito e reclamações constantes devido às mudanças implementadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Entretanto, uma solução relativamente simples foi finalmente adotada para garantir tanto o fluxo eficiente de veículos quanto a segurança viária.
O DNIT-ES, responsável pela gestão da BR-262, liberou recentemente o acesso em todos os sentidos da rodovia no trevo, atendendo a um pedido antigo da população local.
Antes dessa decisão, alterações haviam sido feitas no trecho com o objetivo de melhorar a segurança, mas acabaram gerando dificuldades para motoristas que precisavam cruzar a rodovia estadual ES-146 e acessar a BR-262 em direção a Pedra Azul, Venda Nova do Imigrante e Minas Gerais.
Para equilibrar fluidez e segurança, o DNIT decidiu implementar dois quebra-molas nos extremos do trevo.
Com essa medida, a velocidade dos veículos que passam pelo local foi reduzida, tornando a travessia mais segura para caminhões e outros automóveis que precisam cruzar a rodovia em direção a Alfredo Chaves e à região da ES-146.
Um histórico de mudanças e controvérsias
O “trevo da discórdia” tornou-se motivo de debates intensos desde que o DNIT implementou restrições no local, alegando risco de acidentes.
O fechamento parcial do acesso forçou motoristas a buscarem rotas alternativas, aumentando a insatisfação entre os condutores e moradores da região.
O trecho também ganhou destaque nas redes sociais e na imprensa local, com protestos frequentes de motoristas e lideranças comunitárias exigindo soluções.
O principal argumento das autoridades era a segurança viária, uma vez que o cruzamento sem controle adequado poderia resultar em colisões graves.
No entanto, a solução adotada inicialmente gerou mais transtornos do que benefícios, obrigando o DNIT a rever suas ações.
Especialistas em mobilidade urbana alertavam para os riscos de intervenções que não levavam em conta a dinâmica do tráfego local, e a população continuava a pressionar por uma solução viável.
Durante esse período, motoristas relatavam aumento no tempo de viagem e dificuldades em acessar as rodovias sem correr riscos desnecessários.
Com a reabertura do trevo e a instalação dos quebra-molas, a situação agora parece estar se normalizando, e a satisfação entre condutores e moradores é notória.
Impacto econômico e logístico na região
A interseção não afetava apenas os motoristas locais, mas também tinha impacto significativo sobre o transporte de mercadorias e o turismo na região.
Empresas que dependem da rota para escoamento de produção enfrentavam atrasos, e turistas que seguiam para os destinos turísticos da região serrana precisavam lidar com um percurso confuso e, muitas vezes, perigoso.
Com a nova medida, setores como o agronegócio e o comércio regional podem se beneficiar da maior fluidez no trânsito.
Hotéis, restaurantes e pousadas da região de Pedra Azul e Venda Nova também devem perceber um impacto positivo, já que a melhoria na mobilidade deve atrair mais visitantes.

A solução definitiva e os próximos passos
Agora, com a liberação do acesso e a instalação dos quebra-molas, a expectativa é que os congestionamentos e riscos de acidentes diminuam.
Segundo moradores e motoristas que utilizam frequentemente o trecho, a mudança já trouxe impactos positivos, tornando a travessia mais segura e organizada.
Para garantir que o problema não volte a ocorrer, a fiscalização será intensificada, e estudos sobre possíveis melhorias futuras seguem em andamento.
Há ainda a possibilidade de novas intervenções viárias caso seja constatada a necessidade de ajustes adicionais.
Outra questão levantada por especialistas é a necessidade de educação no trânsito e conscientização dos motoristas para respeitarem a nova sinalização e os limites de velocidade.
Sem essa colaboração, qualquer mudança estrutural pode se tornar ineficaz a longo prazo.
Com isso, o “trevo da discórdia” pode, enfim, deixar de ser um problema para motoristas e moradores da região, tornando-se um ponto de trânsito seguro e eficiente na BR-262.
O desfecho positivo desse impasse mostra que soluções simples, quando bem planejadas e implementadas, podem fazer uma grande diferença na mobilidade e segurança viária.
FONTE: CLICK PETROLEO E GAS