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audiência pública

Mãe faz relato de suposta a agressão a filha em escola de Piranga (MG)e Estado diz que investiga caso

Jacqueline Machado de Moura registrou um boletim de ocorrência relando uma agressão que sua filha, Mirelly Moura, de 16 anos, sofrera na Escola Estadual Coronel José Idelfonso, em Piranga (MG), na tarde de segunda-feira (18). Ela procurou nossa reportagem para contar o drama pelo qual a família está passando neste momento. Sua filha está deprimida com a situação constrangedora pela qual passou no educandário. Jacqueline relatou que Mirelly e diversos colegas estavam em sala de aula lanchando quando um professor adentrou no recinto.

Assim que tomaram seus assentos, o docente veio em direção a Mirelly e outra colega questionando por que elas estavam comendo. Jaqueline contou que sua filha questionou o professor que outros alunos estavam também lanchando no momento. Segundo a mãe, durante a discussão, o professor apontou o dedo no rosto dela, e ao pedir que ele não fizesse isso, ela afastou a mão dele.

Em resposta, segundo a mãe, ele continuou com a postura agressiva, segurou o braço dela, prensou-o contra sua garganta contra a parede e, de maneira violenta, deu uma rasteira, fazendo-a cair no chão, enquanto continuava a gritar com ela. Foi necessária a intervenção de pessoas e acalmar os ânimos.

Quando a mãe chegou a escola, Mirelly estava em uma sala separada com a finalidade de controlar a situação. Jaqueline e sua filha foram levadas a Delegacia de Polícia de Conselheiro Lafaiete para prestar esclarecimentos sobre as supostas agressões. “Nós, como família, exigimos justiça! Não é admissível que um professor agrida uma aluna menor de idade dentro da própria escola. Um profissional com esse comportamento não pode continuar em sala de aula. Pedimos providências imediatas para que esse caso não fique impune”, disse Jaqueline, citando que sua filha se recusa a ir a escola, após as supostas agressões.

O outro lado

Em relação ao ocorrido na Escola Estadual Coronel José Ildefonso, em Piranga, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a direção da escola tomou todas as providências necessárias. Até o momento, não há confirmação da suposta agressão à estudante, cuja situação está sendo investigada pelos órgãos competentes.

A Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Conselheiro Lafaiete está acompanhando atentamente a situação. A SEE/MG reafirma seu compromisso com a transparência e a adoção de medidas adequadas para assegurar o bem-estar de todos os alunos.

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