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Estação ferroviária em ruínas renasce em grande restauração depois de meio século ‘abandonado’

Monumento histórico recebe investimento de R$ 2,8 milhões, patrimônio revitalizado foi fundado na era de Dom Pedro II

Após mais de 50 anos de abandono, a Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa, em Ouro Preto (MG), finalmente recebe um projeto de restauração. A iniciativa, que visa preservar um dos mais importantes marcos ferroviários do país, conta com um investimento de R$ 2,8 milhões e tem previsão de conclusão em dez meses, de acordo com o site Correio de Minas.

Com patrocínio master do Grupo Herculano e apoio do Grupo J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), a obra é gerenciada pela empresa Holofote e conta com o suporte da Prefeitura de Ouro Preto. O objetivo é transformar a estação em um espaço cultural e de convivência, resgatando sua importância histórica.

Primeiras etapas da restauração do monumento

As obras ocorreram em novembro de 2024 com a limpeza da área, que se encontrava depredada e deteriorada. Em seguida, foi realizado o cercamento do perímetro para garantir a segurança durante as intervenções.

Para evitar danos estruturais durante o período de chuvas , foi instalada uma cobertura provisória e realizado o escoramento das paredes, impedindo que a edificação cedesse antes da reestruturação da fundação.

Foto: Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa

Segundo Gilson Antunes, responsável pela gestão da obra, essas medidas foram essenciais para preservar a estação antes da cobertura do telhado. Já o arquiteto Bruno Ferreira reforça a necessidade de escorar todas as paredes para evitar colapsos durante as escavações da nova fundação.

História e importância da estação ferroviária

Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa foi inaugurada em 1896, como parte do projeto da Estrada de Ferro Dom Pedro II, iniciada em 1855. A ferrovia tinha como ambição conectar o Rio de Janeiro a Belém do Pará, passando por Minas Gerais, São Paulo e outras províncias do império.

Após a Proclamação da República, a linha foi rebatizada como Estrada de Ferro Central do Brasil. A estação, inicialmente chamada Sardinha, passou a se chamar Engenheiro Corrêa em homenagem a Manoel Francisco Corrêa Júnior, funcionário da ferrovia que faleceu em um acidente no km 514.

Mesmo desativada há décadas, a estação ainda é um símbolo do avanço ferroviário no Brasil, testemunhando a evolução do transporte e da economia nacional.

Próximos passos do projeto de revitalização do monumento

De acordo com Wanderson Gomes, Gerente de Cultura da Prefeitura de Ouro Preto, a restauração segue um plano detalhado para recuperar a estrutura e adaptá-la às novas funções. Após a estabilização das paredes e a reestruturação da fundação, será realizada a construção de um novo telhado , dando continuidade ao processo de revitalização.

investimento na obra será dividido da seguinte forma:

💰 R$ 2 milhões – Financiados pela Herculano Mineração
💰 R$ 820 mil – Patrocinados pela Ferro + Mineração

O projeto visa não apenas preservar um patrimônio histórico, mas também proporcionar um espaço de lazer, cultura e turismo para moradores e visitantes de Ouro Preto. Com isso, a antiga estação ferroviária poderá ganhar uma nova vida, mantendo viva sua relevância para as futuras gerações.

🚉 A restauração da Estação de Engenheiro Corrêa é um passo importante na preservação da história ferroviária do Brasil!

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GAS

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