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Homem é assassinado a facadas e pauladas na Piedade e 2 suspeitos foram presos

A Polícia Militar (PM) prendeu um homem (de 37 anos) e uma mulher (de 38) suspeitos de envolvimento no assassinato de Ivano Domingos Moreira (de 51). O crime aconteceu na casa da vítima, no bairro Piedade, em Ouro Preto (MG). O corpo de Vanim (apelido da vítima) foi encontrado pelos militares na segunda (14/4), por volta das 12h35. O cadáver estava parcialmente coberto, com roupas e panos, em um dos quartos.

A vítima teve diversas lesões no pescoço causadas por objeto cortante, além de ferimentos no rosto provocados por um pedaço de madeira (objeto esse encontrado no local e recolhido pela perícia). Segundo os registros da PM, três suspeitos estavam com Ivano no momento do crime: “Gil”, “Tiló” e “Meire” (como são conhecidos). E foram esses dois últimos os detidos pelos militares. Ele consta como autor e ela como coautora.

Munida de informações de que os dois estariam num sítio na estrada do “Tabueiro” (sendo a referência a Igreja do Taquaral), a polícia abordou o casal próximo a uma porteira.

VERSÕES

Os abordados deram versões diferentes, duvidosas e truncadas. A suspeita relatou que foi até a casa da vítima para “tomar golo”. Chegando lá, ouviu gritos. Era Ivano. “Meire, tá batendo em mim aqui”, teria dito ele. Quando Meire perguntou quem estava lá dentro, Vanim respondeu: “Tiló e Gil”. Ao entrar na casa, ela viu Gil agredindo a vítima com um pedaço de pau, enquanto Tiló dava duas facadas no pescoço de Ivano.

Ela disse que na hora os dois autores estavam com manchas de sangue pelo corpo. Meire afirmou que, depois disso, fugiu para a casa dos pais dela, e não acionou a PM ou o socorro “por não ter celular”. Já Tiló contou que foi até a casa da vítima para beber. Foi quando houve uma discussão entre Vanim e Gil por causa de uma Bíblia – que Gil teria furtado de Ivano.

Por causa disso (na versão de Tiló), Gil desferiu uma facada no pescoço de Vanim. Estranhamente, depois disso, Tiló teria chamado Meire para que os dois se deitassem em um dos quartos. O depoente não soube responder porque a polícia não foi acionada. No momento das diligências, Gil não havia sido foi localizado. O casal foi levado a delegacia.

  • Radar Geral

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