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Surto de H1N1 superlota UPA 24 horas com 407 atendimentos em 12 horas; há quase 60 dias, Lafaiete está em situação de emergência na saúde

Reverberou no ambiente do Legislativo, na sessão da noite desta terça-feira (13), os vídeos e imagens que mostram a demora em até mais de 8 horas no atendimento da UPA 24 horas, em função do cenário preocupante em época sazonal de doenças respiratórias, como gripes, resfriados e, sobretudo, síndromes respiratórias agudas, que afetam gravemente nossa população. O surto de H1N1 vem superlotando as unidades de saúde tanto públicas como privadas.

Os vereadores fizeram sugestões para controle do surto e alertaram sobre investimentos na vacinação e descentralização dos serviços de atendimento. Ao longo desta terça-feira, diversos vereadores foram a UPA buscar informações e conhecer de perto o cenário epidemiológico. O Vereador Samuel Carlos (Podemos) citou que somente ontem foram 407 atendimentos, bem acima da media diária. Ele disse que ficou com seu filho mais de 5 horas para atendimento médico em unidade particular. “Temos que voltar ao uso da máscara”, sugeriu.

O Vereador Erivelton Jayme (PRD) informou que a prefeitura está se movimentando e propôs a reabertura da antiga policlínica para descentralizar o serviço. Ele adiantou que o ICISMEP (Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba), que faz a gestão da UPA, vai instalar o vacimóvel na UPA para acelerar a vacinação contra H1N! e outras doenças sazonais. “Precisamos de combater a fake news contra a vacinação”, alertou a Vereadora Gina Costa (Mobiliza), citando o baixo índice de vacinação em Lafaiete.

Situação de emergência

Há quase 60 dias, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) decretou Situação de Emergência no Âmbito da Saúde para fins de prevenção e enfrentamento em todo o município contra o avanço da contaminação do vírus da influenza, do Vírus Sincicial Respiratório e da síndrome respiratória aguda (SRAG) ocasionando uma superlotação das emergências pré-hospitalares, com expressiva superlotação das emergências, representando de forma significativa o público infantil. Tanto na parte ambulatorial como na ocupação de leitos, houve uma expressiva quantidade de 4.158 atendimentos durante o intervalos das semanas epidemiológicas entre 1 a 11. Não há data de validade do decreto.

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