Imagens que circulam nas redes sociais nesta semana escancararam o estado precário dos banheiros do Posto de combustíveis, localizado às margens da BR-040, nas proximidades de Congonhas. No vídeo, um caminhoneiro registra o ambiente sujo, com o chão tomado por lama, paredes encardidas e um forte odor, conforme descreve. A indignação é geral.
“Minha Nossa Senhora, isso é uma grande falta de respeito com o ser humano. Um banheiro desses nem de graça alguém merece! Isso é uma vergonha, como o rapaz tá dizendo aí. Cadê a Vigilância Sanitária?”, protesta uma pessoa que compartilhou o vídeo nas redes.
A denúncia ganha ainda mais peso quando se sabe que os usuários — em sua maioria caminhoneiros — pagam R$ 10 por um banho em condições consideradas inaceitáveis. “A gente roda o Brasil inteiro e sabe que tem lugar simples, mas limpo. Aqui, é um absurdo. A gente paga e ainda sai com nojo”, criticou um dos motoristas que parou no local.
A fama do posto, que já foi referência para parada e abastecimento, agora se espalha pelas redes sociais pelas piores razões. “Um lugar desses tinha que dar exemplo, não causar revolta. Como pode cobrar por uma estrutura tão degradada?”, questiona outro caminhoneiro indignado.
Moradores e usuários da rodovia também se manifestaram. “É revoltante. Nossos caminhoneiros não merecem isso. São profissionais que mantêm o país rodando e recebem esse tipo de tratamento? Inaceitável”, escreveu uma moradora de Congonhas.
O caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade sanitária e o mínimo de dignidade que deve ser garantido aos profissionais das estradas, que já enfrentam jornadas exaustivas, riscos constantes e, agora, ainda precisam lidar com a precariedade de locais que deveriam oferecer acolhimento.
Até o momento, o posto não se pronunciou oficialmente sobre o vídeo nem sobre as condições apontadas. A reportagem tentou contato com a administração, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
A Vigilância Sanitária e demais órgãos competentes são cobrados por uma ação imediata. A dignidade dos caminhoneiros — que sustentam parte fundamental da logística do país — não pode continuar sendo negligenciada.