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Youtuber tem Bugatti exclusivo no valor de R$ 25 milhões — para dirigi-lo, ele precisa pagar R$ 43 mil a cada 60 quilômetros

O Bolide é uma verdadeira “loucura” construída para os circuitos

Se há uma marca que entendeu a máxima de que é possível colocar um preço na exclusividade, é a Bugatti. Marcas de luxo “brincam” com os milionários e bilionários que aspiram possuir o objeto em questão, e parte dessa exclusividade é conquistada tanto pelo preço quanto pelas pouquíssimas unidades. Os carros sempre foram uma das principais paixões mundiais da humanidade, e a Bugatti sabe muito bem disso. Relacionado As marcas de carros mais e menos confiáveis em 2025, em um gráfico dominado pelo Japão e com uma surpresa

O Chiron Super Sport tem apenas 30 unidades. O Centodieci menos ainda, somente 10 foram feitos. Mesmo com seus preços altíssimos, a Volkswagen (que controlava a Bugatti até 2021) ainda tinha que pagar por cada Bugatti vendido por conta dos altos custos de pesquisa e desenvolvimento dos carros. Então eles tiveram uma ideia: fazer com que a parte [mais] difícil não fosse comprar o carro, mas sim mantê-lo. Sem contar, claro, os pacotes de personalização, nos quais os clientes gastam em média € 500.000.

Dentro de toda essa exclusividade e aura da Bugatti, há um modelo específico que não é dos mais caros da concessionária (que ainda sim custa muito), mas tem um gasto extra que depende de quanta quilometragem você quer rodar nele. A razão? Os pneus custam uma fortuna e precisam ser trocados a cada 60 quilômetros. Este é o exclusivo Bugatti Bolide, um carro que não feito para estradas comuns e possui uma manutenção irreal para nós “meros mortais”.

Uma fortuna a cada troca de pneus

Bugatti Bolide (Imagem: Calreyn88/Wikimedia Commons)

Bugatti Bolide foi revelado como um conceito em 2020 e começou a ser entregue em meados do ano passado. Custa cerca de € 4 milhões (mais de R$ 25 milhões em conversão direta), e, voltando ao assunto da exclusividade: são apenas 40 unidades no mundo todo. É um carro muito parecido com o resto da família Bugatti, mas com uma peculiaridade: não é homologado para uso em ruas e estradas. É um hipercarro de luxo, sim, mas seu ambiente natural é a pista de corrida.

Mudar qualquer coisa no Bolide custa uma fortuna, assim como em qualquer Bugatti e outros supercarros. O motivo é que não é tão simples quanto levantar o capô, soltar algumas porcas e fazer a troca: é preciso desmontar parte do carro para, por exemplo, fazer uma troca de óleo. E isso é algo que precisa ser feito com frequência porque o motor consome mais óleo do que um carro normal. Mas o problema do Bolide são os pneus, justamente por serem como os de Fórmula 1.

Ao comprar o carro, o fabricante inclui quatro pneus bem finos que servem apenas para transportar o carro do caminhão até o asfalto da pista. Uma vez lá, os pneus principais são montados, pneus especiais Michelin semelhantes aos slicks (sem banda de rodagem) encontrados em monopostos de corrida. Entretanto, assim como nos carros de competição, há também as versões com ranhuras para pista molhada e chuva.

Bugatti Bolide com pneus slick (Imagem: Y.Leclercq/Wikimedia Commons)

Esses pneus precisam ser pré-aquecidos antes de dar a partida no carro (como nos principais esportes a motor) e a degradação é igualmente brutal. O Bugatti Bolide pesa cerca de 1.300 quilos, mas gera uma força de sucção de mais de 1.800 quilos. Isso faz com que o carro grude no chão, como um aspirador de pó, para melhor lidar com as curvas, mas isso também desgasta mais os pneus.

Aceleração de 0 a 300 km/h em 7,37 segundos, 1.850 cavalos e tração integral consomem pneus que precisam ser trocados a cada 60 quilômetros. E o que isso significa no bolso do dono? O Youtuber Manny Khoshbin, amante de carros, colecionador e alguém que não se importa em compartilhar quanto custa cada um, comenta em um de seus vídeos mais recentes que essas mudanças de pneus a cada 60 km custam cerca de € 7 mil (mais de R$ 43 mil).

No final, essas performances extremas vêm com uma vida útil extremamente curta dos pneus em um carro absolutamente brutal. Só de ligar o motor de um Bugatti desse, já daria para abastecer o combustível de nossos carros “normais”.

FONTE: IGN BRASIL

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