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Governo de Congonhas apresenta à sociedade seu planejamento para alavancar o turismo

Cerca de 200 moradores de Congonhas relacionados direta ou indiretamente com a atividade turística local participaram do evento realizado no Museu de Congonhas.

O propósito do Encontro do Turismo com a Comunidade foi tornar o trabalho da recém-criada Secretaria de Turismo da Prefeitura de Congonhas mais próximo da sociedade. Foi apresentado o planejamento, que consiste de projetos de produtos e serviços, que visam a valorizar o potencial turístico da cidade. Por meio de uma gestão integradora, Congonhas busca se consolidar como destino turístico religioso, já sendo reconhecida como a Capital Mineira da Fé, ao mesmo tempo que vê os indicadores do turismo ecológico em franco crescimento.

Participaram do encontro, ocorrido no dia 29 de maio, o prefeito Anderson Cabido, a secretária de Turismo Ana Alcântara e a equipe da pasta, outros setores do Governo Municipal, vereadores, e um representante da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, do meio empresarial e a população.

Os jovens talentos do projeto Arte na Escola deram um toque cultural ao evento com uma apresentação instrumental, interpretando Milton Nascimento, utilizando violão, violoncelo e violino. O artista é considerado embaixador da alma mineira e brasileira.

O atual Governo Municipal considera fundamental a participação da sociedade nas decisões que determinarão quais serão os rumos da cidade. Este é um direito garantido pela Constituição Federal. O Município está estruturando o Sistema Municipal de Turismo. “Congonhas inaugura um novo momento do turismo de nossa cidade. Nosso governo faz as coisas ouvindo as pessoas que fazem Congonhas. O meio empresarial, a classe artística, a população, todos cumprem papel fundamental para o sucesso do turismo. Este é interdisciplinar e multissetorial, não pode ser feito sozinho. É importante que as políticas públicas tenham relação com as de outros setores do Governo e com outras políticas públicas externas. Da mesma forma, o turismo depende da Câmara Municipal, que se fez representar neste evento, por meio dos vereadores Kate Bárbara Marques Urzedo, Heli Nascimento Faustino e Eduardo Ladislau Marques”.

O Conselho

De acordo com o prefeito Anderson Cabido, o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), que se reestabeleceu recentemente, é a arena onde Governo e setor empresarial se encontram para aprimorar a política pública. “Ele faz o acompanhamento dessas políticas públicas e delibera sobre as principais estratégias para o setor. A Conferência, o Fundo, o Plano e a Secretaria de Turismo são os elementos essenciais das políticas públicas, para desenvolvermos tais ações do setor”.

Congonhas está estruturando o setor a partir da criação da Secretaria Municipal de Turismo, ocorrida em janeiro passado; ao mesmo tempo em que volta a valorizar o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR); movimenta, pela primeira vez, o Fundo Municipal de Turismo, instituído em meados dos anos 2000; propõe a criação da Lei de Incentivo ao Turismo, para que o empresário que queira investir no Município se sinta estimulado; e revisa o Plano Municipal de Turismo, para que este apresente Congonhas como destino turístico da forma que a cidade merece e precisa, graças a uma parceria da Prefeitura com o Sebrae, sem custos para o Município.

Após esta etapa, será realizada a Conferência Municipal de Turismo, para a sociedade definir que caminhos do setor seguirá.

Para a presidente do Conselho Municipal de Turismo, Letícia Regina de Matos Gonçalves, que atua como gerente de Planejamento e Gestão do Turismo, “o Conselho é um elemento de conexão do trade e promove desenvolvimento da atividade turística de forma sustentável e integrada em Congonhas. O principal fator de sucesso depende da parceria do poder público e a sociedade civil”.

Marco Antônio do Carmo, representando o Monsenhor Nedson Pereira de Assis, reitor da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, considerou o Encontro do Turismo com a Comunidade “muito importante para movimentar toda esta unidade – comunidade, Igreja e o Governo, que nos permite visualizar o futuro da nossa cidade, também considerando os nossos aspectos passados. Congonhas, hoje, atrai um número muito grande de turistas, movidos pela religiosidade”.

Gabi Palmieri, produtora do Bendito Licor e proprietária da Casa Bendita, no Beco dos Canudos, comentou: “A gente fica muito feliz e realizada ao ouvir as propostas que foram apresentadas. Isto cria uma esperança na gente que, em breve, tenhamos um turismo mais comentado e mais bem aproveitado na nossa cidade”.

O que é necessário para a virada?

Para o prefeito de Congonhas, o principal desafio é definir as ações práticas para fazer a virada nesta história. “Em primeiro lugar, precisamos reduzir a dependência de nossa cidade em relação à atividade mineraria, o que nos faz mal, inclusive porque a mineração não é de fácil convívio. Para isso, o nosso Governo está criando vários caminhos. Um deles é o turismo, que poderá se transformar na atividade dos nossos sonhos, mas a longo prazo. Precisamos de estratégia e de compromisso, porque não existe uma fórmula mágica. Necessário também que, mesmo com mudanças de governo, a cidade siga implementando o mesmo planejamento. Sobretudo por estarmos falando da mudança na forma como o território gera riqueza”.

Uma das ações para segurar o turista em Congonhas é seguir investindo na conservação do patrimônio histórico e na infraestrutura urbana, gestão após governo. Exemplos de ações continuadas são algumas daquelas que criam espaços culturais e naturais, preservam e valorizam os bens edificados. O Museu de Congonhas, primeiro museu de sítio do Brasil, concebido no Governo Gualter Monteiro e construído nos Governos Anderson e Zelinho, com recursos municipais e federais, é um desses exemplos. Outros são as obras do PAC Cidades Históricas, que recuperou os elementos artísticos das Igrejas, criou o Parque Natural da Romaria e o Teatro Dom Silvério Gomes Pimenta e requalificou a Alameda das Palmeiras; a restauração das Igrejas de Nossa Senhora da Soledade (com recursos do Município, do Iepha e da iniciativa privada) e de Nossa Senhora da Ajuda (com verba municipal e do Iepha); obras na Igreja Matriz de São José Operário, com recursos do Programa Monumenta; a implantação de novo calçamento e utilização do Fundo de Imóveis Privados para recuperar o casario da Ladeira Bom Jesus; a limpeza dos Profetas, restauração das pinturas e outras obras de conservação nas Capelas dos Passos; a requalificação da área central de Congonhas.

Congonhas pretende voltar a utilizar o Fundo de Imóveis Privados para conservar o casario da Ladeira Bom Jesus, é parte deste trabalho para segurar o turista em Congonhas.

Destino religioso

Mas o fundamental é saber o que diferencia Congonhas de outros destinos turísticos. “O turismo cultural é importantíssimo para nós, contudo o principal destino neste segmento é Ouro Preto. Congonhas nunca deu o devido valor a algo que nos diferencia das demais cidades mineradoras: o povo de Congonhas tem em suas entranhas a fé, seja ela manifestada na Igreja Católica pela devoção ao Bom Jesus no dia a dia, na Semana Santa e no Jubileu; seja na Igreja Evangélica, nos cultos e no Grande Sermão da Montanha; seja pela Doutrina Espírita, que tem em Zé Arigó seu expoente em Congonhas, por tudo o que ele representou para a cidade, o Brasil e o mundo; ou seja por outras manifestações religiosas. Até o nosso hino proclama: “Congonhas, Cidade Eterna, singela e pura, Capital da Fé …”. Temos o potencial de trazer o romeiro o ano inteiro, fazer com que o nosso turismo religioso possa se projetar pelo Brasil inteiro, como ocorre com Aparecida, em Cachoeira Paulista, Trindade e outras cidades”. A Prefeitura e lideranças religiosas dialogam para consolidarem Congonhas como Capital Mineira da Fé.

Economia criativa

A atual Administração Municipal pretende estimular o empreendedorismo na cidade, da qual faz parte a economia criativa, que se destaca pelo artesanato e a cultura efervescentes. “Precisamos de gente empreendedora, por isso estamos começando a fazer um trabalho seríssimo de Educação Empreendedora em nossa Rede Municipal de Ensino, para que surjam mais empreendimentos relacionados ao turismo, como hotéis, restaurantes e cafés. A Ladeira Bom Jesus precisa de opções de restaurantes e cafés, como aqui em cima não tem mais opções, além do Restaurante Casa da Ladeira, do Jacubar e da Casa Bendito”, diz o prefeito.

“Este planejamento para o turismo de Congonhas não é de um ou outro governante, tem de ser da nossa cidade. Se aparecer amanhã um prefeito que queira mudar isso, a sociedade vai dizer que aqui existe um plano de longo prazo. Para isso, precisamos ter firmeza de propósito. Se não, daqui a 15 anos, estaremos aqui dizendo o mesmo, que nosso turismo precisa fazer uma virada”, conclui Anderson Cabido.

Apresentação do planejamento

A secretária de Turismo da Prefeitura de Congonhas, Ana Alcântara, fez a apresentação do planejamento que será executado nos próximos anos:

A primeira ação de fortalecimento do turismo de Congonhas foi a criação, em janeiro deste ano, da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Congonhas, com o seguinte organograma: Diretoria de Políticas, Programas e Sustentabilidade Turística, com gerências do Centro de Atendimento ao Turista, de Planejamento e Gestão do Turismo e de Capacitação para o Turismo; e a Diretoria de Marketing e Inovação no Turismo, com as gerências de Inteligência Turística, de Promoção Turística e de Desenvolvimento de Produtos Turísticos.

“É a primeira vez que o turismo em Congonhas conta com uma equipe com o nível de qualificação e capacidade técnica que a nossa possui, para pensar, planejar e gerir o setor. Temos de dar resposta para Congonhas. Este é um primeiro passo para um governo que trata o turismo como uma de suas prioridades e criar uma política pública que esteja condizente com a importância e envergadura que tem nossa cidade”.

Visibilidade

A Secretaria tem atuado para ampliar a visibilidade do Município, inserir Congonhas no Mapa do Turismo Brasileiro, atrair visitantes nacionais e internacionais com estratégias de marketing e infraestrutura qualificada e tornar Congonhas a Capital Mineira da Fé.

“Contamos com o apoio dos diversos atores do nosso turismo para que sejam multiplicadores deste nosso encontro, porque é muito importante que a comunidade coloque o turismo como prioridade. Só vamos promover o desenvolvimento pelo turismo, se estivermos trabalhando com as pessoas e para as pessoas”.

Estada

A nova pasta também busca ampliar o tempo de permanência, o fluxo e o gasto médio dos turistas, a geração de empregos e a consolidação de Congonhas como destino turístico.

“Para aumentar este fluxo, nós temos de trabalhar a nossa oferta junto com nossa demanda. Precisamos melhorar a infraestrutura para receber o turista e saber que olhar ele tem sobre a cidade, por isso nós o estamos ouvindo. Um grande desafio é inserir Congonhas no Mapa do Turismo Brasileiro e este ano já cumprimos todos os critérios indicados pelo Ministério do Turismo, a fim de atingirmos este objetivo. Para inscrever Congonhas nesta plataforma, precisaríamos de ter, pelo menos, um empreendedor no Cadastur e conseguimos 13. Esta é uma vitória do nosso Governo e do empresariado local, que entendeu que precisa se profissionalizar. Então, se houver uma segunda chamada do Ministério do Turismo no segundo semestre de 2025, após uma revisão que o órgão está fazendo, estaremos prontos para inscrever Congonhas”.

Circuito do Ouro

A Prefeitura de Congonhas assinou novo convênio com o Circuito do Ouro, após organizar o processo de quitação das dívidas que o Município possuía com a entidade. A primeira parcela foi paga em maio e, com isso, o Município voltou à condição de filiado, o que é uma forma de posicionamento de mercado.

ICMS do Turismo

Indicador da situação do setor em um território, O ICMS do Turismo não contemplou Congonhas este ano. Isto porque ele foi destinado a municípios que fizeram o dever de casa no ano anterior. Este não foi o caso da Cidade dos Profetas no ano passado. Em 2026, o Município já voltará a receber o recurso.

Roteirização

A Secretaria de Turismo da Prefeitura de Congonhas está criando roteiros, como o Caminho dos romeiros (Alcatruz) e o Circuito das igrejas coloniais barrocas. Sobre este último, já foi firmada uma parceria com as Igrejas, após autorização por parte da Arquidiocese de Mariana. Já estão definidos inclusive os horários em que elas irão permanecer abertas. No momento, acontece o processo licitatório para contratação do serviço de vigilância das igrejas. É possível que neste semestre comecem as visitações. Haverá ainda as opções do Roteiro Rural (Mapeamento da área rural e das produções associadas ao turismo) e do Ecoturismo, Rota Quitandas e Quintais, o Roteiro das Artes, o Caminho de Saint-Hilaire na Serra do Pires, para realização de caminhadas, os Roteiros de Cavalgadas, o Caminho de Santa Cruz, em parceria com a Igreja, e a Rota da Cachaça de Congonhas. O Circuito dos Museus já existe e carece de divulgação.

“O turista chega hoje na Basílica e não visita o Museu de Congonhas. Temos de fazer a abordagem na agência de turismo, para que ele venha com o roteiro pronto, e não com o propósito de permanecer 10 ou 15 minutos na cidade”.

Outro atrativo será o Roteiro de Experiências. Congonhas possui produtores de quitanda, cachaça, licor, doces, queijo e uma variedade de oportunidades de produtos, que necessitam estar na prateleira, ao alcance dos olhos dos visitantes.

“Precisamos mostrar o que temos, sem inventar a roda. Por isso, estamos fazendo o mapeamento do que existe na cidade para potencializar estes produtos. Iremos criar nosso cardápio de experiências, que permitirá aos turistas visitar locais que fazem comida no fogão à lenha ou um queijo, por exemplo. Existem projetos turísticos para o Esmeril, Alto Maranhão, Pequeri e para a Comunidade Quilombola do Campinho”.

Projeto Habacuc – este será desenvolvido de forma integrada com a Secretaria de Gestão Urbana e a Diretoria de Patrimônio Histórico, para a requalificação do Beco dos Canudos, integrando-o com o Jardim dos Passos do Santuário.

Ladeira Criativa

Na Ladeira Bom Jesus, principal corredor cultural da cidade, será criado o Centro de Interpretação Turística, desenvolvido em parceria com a organização das cidades brasileiras que são Patrimônio Mundial.

Sala dos Ex-votos

“Já pleiteamos um recurso para fazer uma inserção junto com a Sala dos Ex-votos, para o qual temos autorização da Reitoria da Basílica e do prefeito Anderson Cabido”.

Infraestrutura de Apoio ao Turista

Há quatro ações com este objetivo que estão sendo desenvolvidas de forma estrutural:

– O estacionamento para o Jubileu, no bairro Paschoal Vartuli, em uma área do Município;

“O turista precisa ser bem atendido. Temos de trabalhar o turismo a serviço da fé, e não o contrário. Quando ele chega, tem de ter onde ele ficar, sentar-se, tomar água. O turista é que gera emprego e renda e fortalece a imagem de Congonhas, a Capital Mineira da Fé”.

– Sinalização Turística Interpretativa;

“A sinalização existente precisa de um reposicionamento. Já fizemos o mapeamento, fotografando marco por marco da Estrada Real que serão reestruturados, de Lobo Leite ao Pequeri. O mesmo ocorreu em relação às placas de sinalização turística, para fazermos a licitação”.

– Estacionamento Verde;

“No entorno da Basílica, existe um fluxo de veículos muito grande com diversos estacionados, o que atrapalha a quem quer assistir à Santa Missa. A Basílica é um espaço sagrado, que precisa ficar aberto para os fiéis. Estamos desapropriando um terreno da rua Dr. Paulo Mendes para criar o Estacionamento Verde atrás do Jacubar. Estamos em uma fase adiantada de desapropriação do terreno. O estacionamento verde será sustentável, com elementos que remetam à religiosidade e um jardim sensorial. Se queremos aumentar o fluxo de turistas, precisamos melhorar a infraestrutura de apoio”.

– Centro Escola da Quitanda

Nele, o turista irá experienciar o fazer das quitandeiras. Este espaço será criado na rua do Aleijadinho e contará ainda com uma vitrine turística. O processo para início desta obra está adiantado.

Pesquisa do Perfil do Turista

Compreender o comportamento do turista é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes que posicionem o destino turístico de forma competitiva no mercado.

“Fizemos uma pesquisa no Carnaval, na Semana Santa e outra no Festival da Quitanda. No segundo semestre, a faremos no Festival de Inverno, Jubileu e Natal Luz, porque precisamos de dados para uma gestão responsável”.

A pesquisa apontou dados como:

– Permanência do Turista antes do início deste trabalho: 15 minutos

– Conquista: Média de 2 horas

– Semana Santa: Recorde de permanência em hotéis: 4 dias.

Antes, Congonhas nunca havia alcançado este dado.

– Entre janeiro e abril, a cidade recebeu mais de 80 mil visitantes.

Estes números foram apurados nos três Centros de Atendimento ao Turista (CATs) e no Parque Ecológico da Cachoeira.

Ao contrário do que ocorria em anos anteriores, os três CATs agora ficam abertos nos finais de semana.

Atualmente, de acordo com estas pesquisas, o fluxo do turismo histórico-cultural é menor do que o do turismo ecológico, que oferece natureza e descanso.

“Apresentamos dois nichos: o turismo da fé e o histórico/natural. Então temos de trabalhar isso de forma bem harmoniosa e saber o que nos diferencia dos outros municípios, como comentou o prefeito. Nenhum município tem uma romaria como a do nosso Jubileu e a presença do Bom Jesus, como Congonhas tem”.

Divulgação

Já realizadas:

– Incentivo aos moradores da Ladeira Bom Jesus a ornamentarem com estandartes as fachadas das suas casas para a passagem das procissões do eixo Matriz Nossa Senhora da Conceição e Basílica. A iniciativa teve como objetivo valorizar a cultura local e fortalecer os laços entre a comunidade e as celebrações religiosas.

– Participação no programa Minas Santa, do Governo de Minas, que apresenta ações que apresenta celebrações católicas, suas procissões e encenações da Paixão de Cristo, passando pela arte e música gospel, até as expressões culturais afro-mineiras.

A Semana Santa de Congonhas, realizada pela Secretaria de Cultura da Prefeitura, teve a maior projeção por meio de mídia espontânea, alcançando Minas e o Brasil, por meio de ações de comunicação. Esta ação foi uma parceria das Secretarias de Cultura, Turismo e Comunicação.

– Participação no Carnaval das Cidades Históricas, evento promovido pelo Governo de Minas em parceria com a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais (ACHMG), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com presença de componentes das escolas de samba de Congonhas, como ação de divulgação do Carnaval pra TODOS de Congonhas.

– Apoio na gravação de imagens para o espetáculo em homenagem a Milton Nascimento na casa de espetáculos Roxy Dinner Show no Rio de Janeiro-RJ.

– Participação na 5ª edição do FESTUR Ouro Preto – Festival Internacional de Turismo de Minas Gerais, destacando o compromisso do Município em cuidar de sua tradição de fé, integrando-a de forma respeitosa a uma proposta de desenvolvimento sustentável.

– Elaboração de mapa turístico.

– Criação do folder turístico.

Próximas ações de divulgação

Congonhas participará da ExpoCatólica, a maior feira católica do Mundo, de 3 a 6 de julho, no Pro Magno em São Paulo. “Vamos divulgar nossa cidade com nosso estande e buscar o romeiro lá na capital paulista. Estamos produzindo o material de divulgação em conjunto com a Igreja”.

“Estamos fazendo parceria também com as Igrejas Evangélicas, com a Doutrina Espírita e com as religiões de Matrizes Africanas. Esta pluralidade é que está posicionando Congonhas como Capital Mineira da Fé”.

A cidade estará presente ainda em duas feiras internacionais:

– Exposição da Devoção ao Bom Jesus, em Braga (Portugal), que tem a curadoria do prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo (A arquitetura do Santuário de Congonhas é inspirada no de Braga.

– O Governo de Minas convidou Congonhas a apresentar o projeto “Congonhas: Capital Mineira da Fé” em Buenos Aires.

O que está sendo feito

– Mapeamento e construção do inventário turístico;

“Quando chegamos, não havia nenhum dado disponível sobre o setor. Atualmente, o inventário turístico está presente no sistema do Governo Estadual, com 86% dele registrado e aprovado”.

– Veiculação do programa “Destino Congonhas” na Educativa FM 97.5;

– Reuniões como trade turístico para futuros investimentos no setor;

– Elaboração de projetos para captação de recursos;

– Composição de parceria com a OCBPM/Reitoria da Basílica para criação o CIT – Centro de Interpretação Turística;

– Planejamento de eventos de Mountain Bike e de Cross Fit em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).

– Participação em reuniões da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais (AHiCHMG).

Ao final da apresentação, o público fez comentários e perguntas.

Uma delas sobre o transporte entre cidades históricas, como Congonhas e Ouro Preto. O prefeito Anderson Cabido informou que já conversou com os prefeitos de Ouro Preto e de Tiradentes para viabilizarem uma linha que interligue destas cidades e São João del- Rei, com subsídio destes municípios.

Anderson Cabido disse ainda que há um estudo para deslocar a Rodoviária para um ponto do lado da BR-040 para que mais linhas atendam a cidade, favorecendo inclusive o turismo local. A propósito, ele informou que conseguiu negociar com a concessionária EPR para que a obra de duplicação da via federal comece por Congonhas no início do segundo semestre de 2026.

Outro tema foi a necessidade de proteger o patrimônio natural da cidade, como é o caso da Serra do Esmeril, de Santa Quitéria, do Pires, de Lobo Leite, entre outros locais turísticos ameaçados pela atividade minerária. Da mesma forma, a qualidade do ar e da água afeta a todos os moradores e visitantes.

A resposta da secretária Ana Alcântara a uma questão sobre a necessidade de capacitação para fazer ascender o espírito empreendedor do congonhense foi que a Prefeitura estabeleceu parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que possui expertise em turismo, para realizar a estruturação de projetos voltados à capacitação de mão-de-obra, a elaboração de roteiros turísticos, o fortalecimento do associativismo no setor e a criação de um roteiro de turismo decolonial, para resgatar e valorizar culturas, histórias e práticas ancestrais. Também foram discutidos a implementação de um curso de condutores de visitantes para o turismo de natureza e ecoturismo, além do desenvolvimento do turismo local. Mas este despertar deve começar pelos mais jovens, ainda na escola, por meio da Educação Empreendedora, que, como já informado, já começa a ser desenvolvida na Rede Municipal de Ensino, com a criação da Diretoria específica para isso.

A possível produção do chá de congonha para comercialização também é outro tema. Já há iniciativas na cidade que podem vir a se tornarem efetivas e permitirem a reprodução das espécies ainda encontradas, principalmente na área da mineração, mas em bem menor quantidade do que em anos atrás.

Outra pergunta formulada pelo público foi sobre a existência de um planejamento de comunicação para a Capital Mineira da Fé. Uma das ações, como já informado, é que o Jubileu será divulgado na ExpoCatólica.

A possibilidade da comercialização da Água do Bom Jesus pelos comerciantes foi uma ideia que surgiu neste encontro.

O empreendedor que tiver interesse em comercializar deve procurar a secretária Adriana Santana na Secretaria Paroquial na Basílica e se inscrever pelo telefone: (31) 2153-0972.

Por Secretaria de Comunicação/Prefeitura de Congonhas

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