Fabricada no Brasil, a Bee Type 2 une mobilidade elétrica, baixo custo e tecnologia embarcada, com recursos como travamento remoto, painel digital e recarga simples em tomadas comuns.
Um novo modelo de moto elétrica 100% brasileira começa a se destacar no mercado nacional.
Com foco em acessibilidade, inovação e mobilidade urbana, a Bee Type 2 foi lançada em 2025 por uma startup nacional e já chama atenção por suas especificações técnicas, baixo custo de operação e uma característica curiosa: dispensa a CNH em algumas cidades brasileiras, conforme critérios da legislação vigente.
Com preço sugerido de R$ 12.990, a Bee Type 2 se posiciona entre os modelos mais competitivos da categoria elétrica.
Ela oferece autonomia de até 100 quilômetros por carga completa, ideal para deslocamentos diários em centros urbanos ou cidades menores.
Além do custo inicial reduzido, o consumo energético também é destaque.
Cada recarga completa custa cerca de R$ 2,50, valor suficiente para percorrer a distância máxima estimada pela fabricante.
Isso representa uma economia expressiva quando comparada ao custo por quilômetro rodado das motos a combustão.

Recarga em tomada comum e conectividade por aplicativo
A Bee Type 2 pode ser carregada em tomadas convencionais de 220V, sem necessidade de estações de recarga específicas.
O tempo estimado para carga completa varia entre 6 e 8 horas, tornando o processo simples e viável em residências e pequenos comércios.
A tecnologia embarcada também é um dos diferenciais do modelo.
Por meio de aplicativo dedicado, o condutor pode monitorar a autonomia restante, ativar o travamento remoto do veículo e acompanhar sua localização em tempo real.
Tais funcionalidades agregam segurança e praticidade ao uso cotidiano.

Freios CBS, painel digital e iluminação LED
Compacta, leve e com visual arrojado, a Bee Type 2 foi projetada para atender especialmente jovens, entregadores e microempreendedores urbanos.
Entre os itens técnicos, destacam-se o painel digital completo — com informações de velocidade, consumo, modo de pilotagem e nível de bateria.
O modelo também conta com o sistema de freios CBS (Combined Braking System), que distribui automaticamente a força da frenagem entre as rodas, aumentando a estabilidade e a segurança.
A sinalização segue os padrões atuais de eficiência, com iluminação full LED, que contribui para a visibilidade e redução do consumo elétrico.

Moto elétrica que dispensa CNH em cidades pequenas
Um dos aspectos mais curiosos da Bee Type 2 está relacionado à dispensa da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em determinadas condições.
De acordo com a Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), motos elétricas registradas como ciclomotores podem ser conduzidas sem CNH na categoria A, desde que em municípios com menos de 50 mil habitantes e mediante outras regras locais.
Nesses casos, o condutor precisa apenas estar com o veículo regularizado no Detran e portar um capacete de segurança, como exigido por lei.
Já em cidades maiores, o uso da ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores) continua obrigatório.
O processo para obtenção da ACC é mais simples e barato que o da habilitação tradicional.
Incentivos fiscais e fabricação nacional
Fabricada em território brasileiro com parte dos componentes importados, a Bee Type 2 está inserida em um contexto de expansão das motos elétricas no país.
A empresa responsável pela produção já anunciou planos de ampliar a produção nos próximos meses, com parcerias em estados como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.
A estratégia comercial inclui venda direta por e-commerce e a oferta de planos de assinatura mensal, voltados especialmente para entregadores, lojistas e microempreendedores.
Outro estímulo à eletromobilidade vem de políticas públicas estaduais.
Em São Paulo e Paraná, por exemplo, modelos elétricos podem ter isenção total de IPVA e taxas reduzidas para emplacamento.

Economia, sustentabilidade e silêncio no trânsito
Do ponto de vista ambiental, a Bee Type 2 representa uma alternativa com emissão zero de poluentes.
Ela ajuda na redução da poluição do ar e sonora, especialmente em áreas densamente urbanizadas.
Sem motor a combustão, o modelo também contribui para o silêncio nas ruas, uma tendência em cidades que buscam tornar a mobilidade mais amigável e sustentável.
A manutenção também é menos onerosa, já que não exige troca de óleo, filtros ou correias.
Isso torna a Bee Type 2 um veículo de baixo custo operacional, ideal para quem busca economia no longo prazo.
Com esse conjunto de vantagens, a moto elétrica brasileira se consolida como uma opção viável e atraente para quem deseja migrar para um transporte mais moderno, econômico e sustentável.
Você trocaria sua moto tradicional por um modelo elétrico como a Bee Type 2 se ela custasse menos de R$ 13 mil, rodasse 100 km por carga e dispensasse CNH na sua cidade?
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS