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Um Menino que Passou a Ler se transformou em projeto cultural pelo Ministério da Cultura

A proposta Um Menino que Passou a Ler se transformou em projeto cultural pelo Ministério da Cultura. Após avaliação técnica (admissibilidade), enquadrado e aprovado pela análise documental e os pareceres técnicos; tudo aprovado na íntegra. E, obviamente, a publicação da portaria no D.O.U (Diário Oficial da União, Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural – SEFIC) no dia 28 de maio de 2025. 

Assim, autorizada a captação total dos recursos financeiros, o que é fundamental, que possibilite ao proponente a colocar em práticas às atividades das etapas de trabalho do projeto. 

A síntese do projeto cultural: 

O projeto propõe a edição de dois mil exemplares do livro, com apresentações em nove cidades mineiras, realizadas em espaços públicos, assistenciais e culturais. O objetivo é despertar o gosto pela leitura literária como um hábito prazeroso, além de formar cidadãos críticos, capazes de interagir com o mundo ao seu redor, impactando o desenvolvimento cognitivo, as relações interpessoais e a tomada de decisões. A arte literária dialoga com todo o conhecimento produzido no dia a dia dos seres humanos, ultrapassando os muros e fronteiras. E, se conseguirmos a façanha de formar crianças leitoras em uma época em que a tecnologia oferece tudo pronto — dispensando até mesmo o ato de pensar —, teremos alcançado um feito significativo. Estudos apontam que as novas gerações têm sido cognitivamente afetadas por esse cenário: muitas não conseguem interpretar o que leem. Na contramão desse processo, está a leitura literária: um exercício do amor ao conhecimento e da promoção da acessibilidade.   

Agora, a sinopse do livro que o autor lhes oferece como spoiler: 

Trata-se de um livro em que o protagonista — um estudante do ensino fundamental — realiza diversas atividades antipedagógicas dentro e fora da escola. Depois de incomodar muita gente e causar alvoroço na cidade inteira, ele próprio passa a se sentir passivo e isolado diante de tantas adversidades e erros cometidos. De fato, o que mais abalava o nosso personagem era a baixa autoestima em sua vida acadêmica. Como tudo na vida é passageiro, o menino começa a fazer uma autocrítica, passa a cuidar mais de si mesmo e toma novas atitudes. Algumas dessas atitudes se tornam verdadeiramente transformadoras em sua trajetória. Assim, o menino passa a ter mais qualidade de vida e descobre o prazer da leitura literária. Como é importante que uma pessoa seja feliz durante a infância.                                                                                                          Ele, enfim, recupera sua personalidade e identidade: a vontade de viver, a amizade e o respeito entre os colegas. Mas o que será que o nosso pequeno protagonista fez para surpreender tanta gente em sua cidade?  Até que, finalmente, Emanuel conquistou sua tão sonhada liberdade.  

O livro Um Menino que passou a Ler, infantojuvenil, com ilustrações de Uendel Dias (UEMG), se originou durante as aulas lecionadas no EMTI na Escola Estadual Gama Cerqueira – anos passados. Naquela ocasião elaborei o projeto Ler para Ser que tinha como objetivo principal o incentivo à leitura e, por fim, os melhores alunos saíram premiados. Generosamente, agradeço a todos principalmente o corpo docente e a gestão escolar que proporcionaram a realização do projeto político e educacional e o sonho desta obra. Claro, que é uma obra de ficção – argumenta Emediato Filho.  

Finalmente, para a realização deste livro tenho que contar com o investimento de patrocinadores, quer dizer, os investidores terão cem por cento (100 %) de renúncia fiscal no imposto de renda do ano que vem e basta assinar e incluir o recibo de mecenato na declaração. O imposto de renda que será pago a Receita Federal será investido no projeto – Lei de Incentivo Cultural. Além disso, os patrocinadores terão os nomes e as logomarcas das empresas registradas no material de divulgação do livro, e mencionadas na mídia de modo geral. 

O projeto Um Menino que passou a Ler está enquadrado no artigo 18 da Lei de Incentivo Cultural. 

Newton Emediato Filho, sociólogo, professor e escritor mineiro de Belo Vale. Autor de obras como Um Carro de Bois que Transportava Logos (3 edição Emooby – Portugal), Todos os dias de Ontem (Prêmio Funarte), Um Tempo para Ler (Caravana Editorial) e o inédito livro A Roça de Izelino (obra folclórica). Estará na Bienal Internacional do Rio 2025 juntamente com outros autores da Antologia bilíngue Era uma Vez – editora Lura. 

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