De modelos premium a chineses tecnológicos, conheça os carros que prometiam status e viraram prejuízo, com perdas que podem passar dos R$ 70 mil em menos de dois anos.
Você teria coragem de perder mais de R$ 70.000 em menos de dois anos? Pois é exatamente isso que está acontecendo com donos de SUVs que, até pouco tempo atrás, eram vistos como ótimos negócios, mas hoje despencam na tabela FIPE. São modelos que prometiam tecnologia, conforto e status, mas entregaram um combo de desvalorização acentuada, manutenção cara e dificuldade de revenda.
Analisamos o mercado e listamos os 12 SUVs desvalorizados em 2025 que se tornaram verdadeiras armadilhas financeiras. Antes de fechar negócio, confira se o seu carro dos sonhos não está nesta lista.
1. BYD Song Plus (2023)
O Song Plus chegou como uma revolução híbrida, mas o mercado de usados ainda não abraçou a ideia. A desvalorização pode superar os R$ 74.000 em pouco mais de um ano. A desconfiança com a durabilidade da bateria, o custo de reposição e a infraestrutura de recarga ainda limitada no Brasil fazem seu valor de revenda derreter.
2. BMW X2 (2022)
Nem toda marca premium está imune. O X2, com sua proposta de “SUV cupê”, não agradou a todos. O espaço interno apertado e o custo de manutenção elevado para um carro de sua categoria fizeram com que ele perdesse quase R$ 90.000 em valor de mercado em apenas dois anos.
3. Mitsubishi Outlander (2022)

Vendido no Brasil com um projeto já antigo em relação ao mercado global, o Outlander 2022 sofreu uma das quedas mais bruscas. A desvalorização passa dos R$ 79.000. O motor 2.0 aspirado, considerado fraco para o porte do carro, e o design datado o tornaram uma opção pouco atraente no mercado de seminovos.
4. Jeep Compass Trailhawk Diesel (2023)
O queridinho dos SUVs médios também tem sua ovelha negra. A versão Trailhawk, com motor a diesel, perdeu mais de R$ 72.000 em menos de dois anos. O alto custo de manutenção do motor diesel e o fato de que a maioria dos donos nunca usa sua capacidade off-road fizeram o mercado preferir as versões flex, mais baratas e racionais.
5. Fiat Toro Ranch Diesel (2024)
Assim como o Compass, a versão mais cara da Toro sofre com a desvalorização. A perda de valor se aproxima dos R$ 35.000 em menos de um ano. Com um preço muito próximo ao de picapes médias de verdade, como Hilux e S10, a Toro Ranch fica em um limbo, sendo cara demais para sua proposta.
6. Mitsubishi Eclipse Cross (2023)

Com um nome de peso, o Eclipse Cross prometia esportividade, mas o conjunto mecânico com motor 1.5 turbo e câmbio CVT não empolgou. O resultado é uma desvalorização que ultrapassa os R$ 56.000, tornando-o um dos piores investimentos do segmento.
7. Hyundai Tucson (2022)
Outro caso de projeto antigo vendido como novo. O Tucson vendido no Brasil em 2022 já estava uma geração atrás do modelo global. O mercado percebeu, e a desvalorização chegou a mais de R$ 45.000 em menos de dois anos.
8. Peugeot 2008 Allure Pack (2023)
Equipado com o antigo motor 1.6 aspirado em um mercado dominado pelos turbos, o 2008 Allure Pack se tornou um mico. A perda de valor já passa dos R$ 40.000 em apenas um ano, uma das maiores do segmento de compactos.
9. JAC T50 Plus (2022)
Apesar de bem equipado, a desconfiança com a marca JAC e a instabilidade de sua rede de concessionárias no Brasil pesam na revenda. O T50 Plus perdeu mais de R$ 39.000 em dois anos, mostrando que ter muitos itens de série não garante valorização.
10. Citroën C4 Cactus Shine (2021)
O design ousado não foi suficiente para segurar seu valor. Problemas crônicos no câmbio automático da versão 1.6 THP e um acabamento interno simples fizeram o C4 Cactus perder mais de R$ 23.000 em pouco mais de dois anos.
11. Kia Stonic (2023)
Vendido como SUV, mas com alma de hatch, o Stonic confundiu o consumidor. O sistema híbrido leve, que não permite rodar no modo elétrico, frustrou quem esperava mais economia. A desvalorização já chega a quase R$ 15.000 em menos de um ano.
12. Citroën C3 Aircross (2024)
Lançado com a promessa de ser um SUV acessível de sete lugares, o C3 Aircross sofre com um acabamento muito simples e um motor 1.6 aspirado pouco competitivo. A desvalorização já passa dos 8% em poucos meses, um sinal de que o mercado não comprou a ideia.
E você, tem ou já teve algum desses carros? Concorda com a lista? Deixe seu comentário e conte sua experiência!
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS