Mulher afirmou aos policiais que o envelope era um cartão de banco, mas depois admitiu que fez a compra de R$ 2 mil em notas falsas pela internet
Uma mulher de 37 anos foi presa em flagrante por receber cédulas falsas pelos Correios, na zona rural de Verdelândia (MG), no Norte do estado. A ação foi realizada na segunda-feira (14/7) pela Polícia Federal (PF), com apoio da Polícia Militar e dos Correios.
Segundo a PF, a investigação apontou que uma encomenda com dinheiro falso seria entregue no município. A informação foi repassada ao setor de inteligência do 51º Batalhão da PM, que monitorou a entrega. A suspeita foi abordada por militares logo após receber o envelope.
Conforme os registros, o envelope foi enviado do Rio de Janeiro por um suposto serviço de artes gráficas.
Dentro da encomenda, foram encontradas 24 cédulas falsas, totalizando R$ 2 mil em notas de R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200. À polícia, a mulher disse que acreditava se tratar de um cartão bancário, mas, em depoimento, admitiu que comprou as cédulas pela internet.
Ela foi levada para a Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros e autuada por crime de moeda falsa. A pena prevista é de três a doze anos de prisão, além de multa. Os responsáveis pela produção e envio do dinheiro falso ainda não foram identificados.
Operação sequestra R$ 500 em bens e valores
Na última semana, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Operação Nota Fria, que investiga a fabricação e distribuição de cédulas falsas pelo país. A operação foi deflagrada depois de outro flagrante de recebimento de notas falsas.
A Justiça Federal determinou o sequestro de bens e valores dos investigados, somando R$ 500 mil. O principal alvo da operação já responde a inquéritos em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte.
Segundo a PF, ele é apontado como o principal beneficiário do esquema de venda de notas falsas por meio de aplicativos de mensagens. As investigações agora se concentram na análise do material apreendido para aprofundar a apuração.
FONTE: ESTADO DE MINAS